Domingo passado, 20/9, fui com meu filho Adriano, minha nora
Adriana e meus netos Rafael e Isabela a uma chácara em Contenda, de propriedade
do pai de um primo de minha nora, para além de pescar, saborear “aquele
excelente” churrasco, onde havia também um pernil de carneiro,
que o Juliano, genro do Pedro, assou maravilhosamente.
Até o almoço ser servido , entretanto, fui em direção aos
tanques de peixes do local. Eram quatro deles, o maior devia ter uns 8 metros
de largura por uns 15 de comprimento e outros três menores, creio que de
aproximadamente 8 metros de circunferência, cuja profundidade de ambos ficava em
torno de 60 centímetros até 1 metro.
Tanto no maior, bem como, no ao lado, havia muita tilápia e
bagres americanos, nos outros dois acima destes, carpas coloridas.
Escolhi pescar ao lado do maior e o macete da pesca era
cevar com ração de peixe flutuante, a mesma usada na alimentação dos peixes.
Mal armei minha primeira vara com a mesma ração, não deu
tempo e ela foi puxada para dentro da água.Pela pequena largura do mesmo, ficou
facílimo retirá-la e a surpresa foi o bagre americano perto de 1 quilo que
estava fisgado.
Não dava tempo de pescar com duas varas, mesmo porque, mal o
anzol caia na água, a boinha de isopor sumia e a briga com as tilápias, durava
menos de um minuto.
Na verdade, os peixes não eram grandes, a maioria de um
palmo e alguns acima deste tamanho.
No tanque maior um primo de minha nora estava mais interessado
em pescar os bagres, para tanto, lançava o molinete numa distância de uns 10
metros, com a mesma ração na profundidade de 1 metro e logo um daqueles bagres
eram capturados.
Foram diversas capturas de tilápias menores que obviamente
eram devolvidas e só colocávamos no samburá aquelas de maior porte, bem como,
os bagres maiores.
Lá pelas 13 horas subimos para o almoço, por sinal delicioso
e depois do mesmo, sentamos na varanda da casa para jogar “conversa fora”.
Naquela hora o calor estava demais, eu suava muito e para
ficar sem camisa, ficava chato, devido as mulheres ques lá estavam, então, me
dirigi ao tanque de peixe, pois no local, havia uma cobertura que fazia uma
sombra generosa, bem como, soprava um vento maravilhoso, então, deu para ficar
a vontade e voltei a pescar.
As ações foram imediatas e logo, meu filho Adriano e os
demais fizeram o mesmo.
Para não prolongar demais o papo, a captura de tilápias e
bagres era inacreditável, portanto, se fosse para trazer todos os peixes, com
certeza seriam mais de 30 quilos. Assim sendo, encerramos a pescaria pelas 16
horas e os peixes foram limpos.
Imaginei que iríamos dividi-los, porém, o Juliano ficou com
aproximadamente uma 8 tilápias limpas e o restante das mesmas, umas 15 e outros
15 bagres me foram dados.
O que fazer com tanto peixe?
Na segunda feira fiz filés das tilápias e os bagres doei aos
meus vizinhos.
Devido a grande quantidade de peixes, dei o título deste
artigo.