sábado, 23 de maio de 2015

Lendas e Mitos na Pescaria Amadora

Ola pessoal.

Já é conhecido o ditado: Quem não cria, copia.
Assim sendo, vamos ao que interessa.
A cor das roupas:

Como o peixe não vê cores, a roupa não tem tanta importância. Mas neste ponto há um detalhe. Se estamos pescando em um local onde haja um verde intenso, e a nossa roupa for branca, evidente está que haverá o contraste entre as cores. já que o peixe só vê em branco e preto, conseguirá distinguir o branco mais facilmente e ainda mais, com o movimento constante do pescador. Portanto, use roupas em tons neutros, ou seja, que possam se confundir com o fundo dominante no local da pescaria. Há no entanto, situações em que a cor da roupa, seja qual for, jamais interferirá na ação do peixe. Exemplo: pesca de praia, de costão, embarcada, de barranco com lances longos. Afinal, o anzol com a isca está tão longe do pescador, que jamais o peixe irá conseguir vê-lo. Portanto, a cor da roupa é mito.

O peixe vê o pescador:

A visão do peixe é de apenas alguns metros e mesmo assim ele não consegui distinguir com perfeição o objeto ou pessoa visualisado.
Este mito tem maior frequencia quando os peixes estão no raso, e, com a aproximação do pescador, fogem rapidamente. A verdade no entanto é que o peixe não viu, mas sim ouviu o pescador chegando. O ruído dos passos na margem é que assusta o peixe. faça uma experiência. Quando o peixe fugir, sente-se em silêncio e sem movimentos e veja como o peixe irá retornar lentamente ao local onde estava.Conseguir ver o pescador portanto, é mito.

O barulho atrapalha a pescaria:

Isto sim é realidade. Como vimos. o peixe não vê cores, não enxerga bem, mas a audição nos peixes equivale a 10 vezes mais do que em qualquer animal terrestre. Em assim sendo, realmente o barulho atrapalha e muito a pescaria; que tanto pode ser rm margem como embarcada. porém, convém salientar que são determinados ruídos que atrapalham mais. Por exemplo, em um barco, o cair de um remo ou então de um outro objeto qualquer, produz ruídos ensurdecedores embaixo da água. Já o ruído do motor, não é tã prejudicial assim, pois caso contrário, as pescarias de corrico seriam bastante prejudiciais.
Nas margens, o ruído que atrapalha mais são as pisadas do pescador durante as pescarias, andando de um lado para o outro. Já conversas não atrapalham a pescaria, seja ela de barco ou de barranco. Finalizando, diríamos que determinados barulhos atrapalham e outros não.

Isca em contato com produtos estranhos:

A maior preocupação do pescador que pesca embarcado é não tocar a isca quando mexeu com gasolina. Esse cuidado tem fundamento, como também outros produtos usados frequentemente pelo pescador. entre esses destacamos: desodorante, perfume, sabões, sabonetes, detergentes, etc. Mas que fique bem claro uma coisa, visto que o peixe tem seu olfato junto com o paladar, ou seja: só quando ele põe a isca na boca é que sentirá o gosto dos produtos estranhos. Sabendo disso, caem por terra todos os mitos dos produtos para atrair peixes.

Esconder muito bem a ponta do anzol:

Este é um dos maiores mitos na pescaria. Não é verdade que a ponta do anzol não pode aparecer. Vamos raciocinar juntos. Enquanto se procura esconder a ponta do anzol na isca, o cabo do anzol e às vezes até o encastoado, ficam para fora da isca. Será que o peixe sabe o que é ponta e o que é cabo de anzol? É evidente que não. O anzol não atrapalha em nenhuma hipótese o ataque do peixe à isca.

Qual a maneira correta de iscar um anzol?

Alguns mitos existem em torno desse item. Uma isca morta pode ser iscada de qualquer maneira, desde que fique firme no anzol. Já uma isca viva deve ser iscada de maneira que continue viva. Assim sendo, temos, no caso de pequenos peixes, que iscar ou pela boca ou pelo dorso do peixe, para que ele fique vivo e não perca o movimento. não se preocupe em esconder a ponta do anzol.

O peixe quando está criando não pega:

Isto pode ser considerado como meia verdade, já que algumas espécies realmente não fisgam quando estão na época de desova. No entanto, outras, para defender os alevinos fisgam em qualquer coisa que se movam em volta delas. Preferimos dizer a esse respeito, que quando um peixe está desovando, não deve ser pescado ou molestado. A época de desova deve ser considerada um período em que ninguém deve praticar a pesca, seja ela qual tipo for.

Sorte na pescaria existe?:

Dizer que um pescador pesca mais porque tem sorte é praticamente uma heresia. Senão vejamos: coloque-se frente a frente um veterano pescador e um novato, e que a pescaria aconteça em local de conhecimento dos dois. Por certo o pescador veterano se sairá melhor no confronto.

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domingo, 17 de maio de 2015

A INFLUÊNCIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE OS PEIXES

Antes de mais nada, preciso confessar que escrever sobre este tema, ficou mais fácil quando o consultei  na internet nos mais variados sites de pesca e pude notar que os conteúdos foram também copiados uns dos outros, o que não deixa de ser importante para nós pescadores, portanto, vamos às dicas:
O comportamento dos peixes é influenciado basicamente pela pressão atmosférica, a temperatura ambiente das águas e dos ventos, da seguinte forma:
Temperatura: Quanto maior o calor, menor será a pressão atmosférica
Densidade: Quanto maior, assi, também será a pressão
Umidade: Quanto maior, menor é a pressão
Latitude: Quanto mais alta, maior será a pressão
É certo que não são os valores da pressão que prejudicam a pescaria e sim a mudança brusca desses valores, não importando se para baixo ou para cima do valor normal de 1013. Assim sendo, nossa preferência deve ser em que a pressão fique entre 1016 e 1020, desde que estáveis nas últimas 24 horas.
O instrumento adequado para medir tal pressão é o conhecido barômetro, o qual, nem sempre o temos, porém, para sanar tal falta, podemos consultar o sites do clima, que certamente informarão a mesma ao longo do dia.
A pressão atmosférica, cujas variações muito têm a ver com a renovação do oxigênio contido na água, atua como influência energizante nos peixes.
"Assim a passagem de uma frente fria, normalmente assinalada com antecedência por uma elevação na pressão indicada pelo barômetro seria a situação ideal ou a mais favorável para a pesca, pois nessas condições os peixes comerão tudo que se lhes apresente, principalmente em águas mais rasas e isso pode acontecer até mesmo debaixo de chuva que certamente terminará breve juntamente com a estabilização do barômetro e o término dessas condições favoráveis".
Isto posto, o ideal é estar pescando logo que a pressão inicie a sua elevação, pois os arquivos mostram sem qualquer dúvida. que a pesca é muito melhor durante as horas de pressão atmosférica alta ou de sua elevação. 
É certo que se a pressão atmosférica está baixa e chega até mesmo a causar um certo desconforto a determinadas pessoas quanto mais nos peixes, criaturas mais sensíveis certamente as sentiram antes e procuraram águas mais profundas e mais favoráveis ao seu metabolismo e é nesses dias se quisermos ter algum sucesso, é nelas que devemos procurá-los.
A experiência nos mostra que tendo ou não um barômetro, ainda é importante olharmos para o céu, pode não melhorar a pescaria, porém evita que você se molhe pescando com chuva.
Fora disso, nem sempre um dia claro, ensolarado e de muito calor, livre de nuvens ou vento, ideal para pescar, o que vale é a pressão atmosférica.
Outro fator não menos importante é saber qual a fase da lua que vamos pescar, bem como, sem dúvida nenhuma, ter  sempre o material adequado para cada espécia de peixe, entretanto, com certeza, tudo irá depender daquela pecinha atrás da vara.

Falou?

DICAS DE PESCA DA TILAPIA NO INVERNO

 Estive lendo algumas delas num outro blog e certamente quem tem interesse na pesca deste peixe, terá uma infinidade de informações úteis, para a pesca em tanque, açudes e represas. Entretanto é preciso lembrar que  em alguns estados o inverno não é tão rigoroso como aqui no sul, pois, a partir do mês de  maio a temperatura ambiente e da água começa a cair e evidentemente, os exemplares maiores ficam inativos, mas mesmo assim é possível pescá-los no período que vai do meio dia até aproximadamente às 16 horas, apesar delas se manterem “manhosas”.
Que tipo de isca deve ser usada no inverno?
 Para facilitar a vida do pescador nesta época de frio, há uma grande variedade de marcas de massas . Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas  acrescentar a água do pesqueiro para dar liga
Preparo do material de pesca ?
Varas telescópicas de mão:  pode-se  usar linha de até 0,25mm, cuja resistência chega até 9 quilos,chumbo de lambarí, bem como,  uso de penas ou boias, regulando-as na profundidade do pesqueiro e os anzóis normais ou aqueles que tem uma molinha para segurar a massa:
Varas com molinete ou carretilha: Nestas, a linha pode  ser de diâmetro menor, já que estes acessórios comportam uma boa quantidade das mesmas, bem como, pode-se usar um chumbo de até 10 gramas que corra solto na mesma e tradicionalmente usam-se os famosos “chuveirinhos” com massas,  as quais devem ser moldadas no tamanho de uma “coxinha” média” e  estas,  na textura “esfarelenta” ou se necessário, um pouco endurecidas. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga , onde pode-se usar banana amassada , batata doce cozida ou mesmo um pouco de farinha de trigo ou de mandioca, até resolver o problema. Resumindo, o pescador deve achar a textura adequada que melhore os resultados.
É certo que no período acima citado, a tendência das tilápias maiores é ficar numa profundidade com  a água aquecida pelo sol e esta pode variar entre  60 cm até 1,50 metros, portanto, em se tratando das varas acima,  o sistema de pesca pode ser igual à pesca de  carpas cabeçudas
 Utilize nas varas,  os apoiadores para seu conforto e mantenha a linha sempre esticada para perceber qualquer movimento.
Procure  ficar a maior parte do tempo parado no barranco, só se movimentando quando perceber o ataque do peixe.

 O truque das tilapinhas
 
Quando houver muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado de boi ou de galinha e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.
Será que tudo isto funciona?
Não sei, cabe tentar.
Até a próxima.