sábado, 12 de dezembro de 2015

Pesqueiro do Jair Catarina - próximo à colonia marcelino

 Já faz duas semanas que não pesco, então, resolvi dar uma olhada na última narrativa que fiz, assim, aproveito para responder aos comentários feitos na mesma, informando como chegar no pesqueiro do Jair Catarina, também conhecido como pesqueiro da “mulher dos porcos”.
Nas vezes que lá estive,creio que a distância do mesmo, partindo do centro de São Jose, seja em torno de 25 à 30 quilômetros, a maioria por estradas de chão.
Para chegar ao mesmo, haverá duas opções:
Pegar a rodovia que vai à Garuva e assim que passar pela ponte do rio miringuava, pegar a marginal , seguir como quem vai à Audi e se informar do trajeto à colonia marcelino...
Preferi usar o seguinte caminho :
11-     Seguir pela avenida Rui Barbosa, passando por cima do viaduto que vai ao “patronato santo antonio, passando na frente do pesqueiro Santa Cecilia, seguir sentido da ponte do rio miringuava e continuar em frente:
1-2-  Ao chegar na rotatória que vai ao Umbará, virar `esquerda, seguir em frente, até passar em cima da ponte do rio tatu, ignorar a entrada a direita que leva ao pesqueiro Capão do Pinho, uns quinhentos metros da ponte  e seguir em frente...
33-      Depois de alguns quilômetros em estrada de chão, haverá uma placa indicando o trajeto para a Fazenda Rio Grande –IGNORAR- seguir em frente a esquerda, logo se chega no local chamado AGARAU...
4)4-     Como faz tempo que não vou para aqueles lados, não posso informar se a estrada que leva à localidade da COTIA, ainda está interditada. Se estiver, logo que passar um mercado no Agarau, pegar a direita e seguir em frente, até encontra uma bifurcação onde existe uma CRUZ, nela virar a esquerda, seguir alguns Quilômetros e logo chegara num  armazém ou mercado da Cotia...
55-      Daí virar a direita e seguir em frente ignorando as estradas tanto a direita como esquerda, até encontrar um pesque pague, daí,  poucos metros do mesmo, existe um PORTAL, que é a entrada do pesqueiro...
66      Abrir o portão e descer até a casa do proprietário.
Parece complicado, não é mesmo?
Não é, todo este trajeto é o mesmo que leva à Colonia Marcelino, aliás, ele fica a uns três quilômetros antes desta localidade, na dúvida durante o trajeto, obviamente é melhor perguntar.
77-   Quanto o material à ser usado, se for varas telescópicas, leve as de 3 ou 4 metros, lembrando que próximo as margens dos lagos, as profundades não passam de 1 metro, porém, com molinetes com chuveirinho com ou sem boias, a profundidade aumenta conforme a distância nde as linhas forem lançadas.
8-8-     A isca usada,  são as massas, testar qual aquela que dá melhor resultado tanto na nos sabores da cor vermelha ou amarela...
99     O resto fica por conta daquela “PECINHA” atras da vara.
110-  Pra o companheiro que quer saber como manter a peninha parada quando houver vento, colocar um chumbo mais pesado que o normal que corra sobre a linha e regular a mesma na profundidade adequada, onde ela poderá ficar completamente deitada ou se preferir, achar um jeito de deixála um pouco inclinada.

111-  No mais, levar em conta a sugestão do item 9.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Voltei ao pesqueiro na sexta feira passada

É pessoal...
Vou ser curto neste relato, confirmando o título do mesmo, pelo qual sai de casa após as 8 horas da matina e chegando ao mesmo lá pelas 9 horas, indo pela estrada que vai à Colônia Marcelino, ou seja, passando pelo pesqueiro S.Cecilia, Capão do Pinho e aí em diante. De casa até o mesmo, percorri exatamente 31 quilômetros e tirei algumas informações com a dona do pesqueiro, que confirmou que em todos os lagos existem tilápias  e em alguns estavam outros pescadores tentando capturá-las  , bem como, linhadas armadas para carpas.
Resolvi ir ao mesmo lago da vez anterior e usar o mesmo pesqueiro anterior, más era impossível devido o vento que soprava, então, fiz um novo pesqueiro  uns 10 metros do inicio do mesmo, só que a profundidade do local era de aproximadamente 70 cm, mas devido a altura do barranco, o vento não iria atrapalhar.
Desta feita armei 3 varas de 2,70 mt, preparei a massa conforme recomendado , más não sei exatamente quanto tempo passou, até que capturei uma tilápia de palmo.
Resolvi ir até o carro fazer um lanche a ao voltar, logo capturei um "cascudo" creio que de 2 kg que proporcionou aquela briga.
Logo a seguir, bateu uma tilápia de kilo, vocês podem imaginar a emoção em ver a varinha vergar mesmo que a briga tenha durado alguns minutos que pareceram uma eternidade.
Armei outras três varas de 3,20 mt com milho verde, cevando com o mesmo, mas não deu resultado.
Foi esse o resultado da pescaria, pois fiquei no local até as 16,30 horas.
No caminho parei no Capão do Pinho para saber como estão as pescarias, sendo, que durante o bate papo com um dos proprietários, alguns pescadores estavam indo embora com exemplares de aproximadamente 5 quilos de carpas cabeçudas.
Como hoje é segunda feira de finados, meu programa e ir com meus filhos ao cemitério levar flores ao túmulo de ,minha esposa e a partir de amanhã ou quando o tempo melhorar de fato, vou ao Capão do Pinho, arriscar alguma tilápia na cava fora do tanque principal e quem sabe também volte ao pesqueiro citado acima.
Então, in té...

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Quanta frustação

Olá Pessoal
Conheci no parque São Jose, outro aficionado na pesca da tilápia, o Mateus que me convidou para conhecer um novo pesqueiro dizendo que o mesmo se chama Jair Catarina.
Combinamos nos encontrar na terça feira passada no Posto Cupim 2, na marginal que vai para a Vila São Marcos em São José dos Pinhais.
Acordei naquela manha as 5,30 da matina, carreguei o "possante" enquanto a água fervia para o café da manhã, onde levaria uma "certa" quantidade numa garrafa térmica, acompanhada de uma coca de 600ml, mais dois lanches, bolacha salgada, água congelada e banana, estas, pretendia usar na massa, substituindo a água do pesqueiro.
às 6,30 lá estava eu no páteo do posto, horário combinado para nos encontrarmos, entretanto, os minutos foram passando e nada de meu companheiro. Achei que estava levando um "cano" do mesmo, porém, resolvi ligar para o seu celular e ele na verdade havia perdido o horário, más dez minutos depois, estava presente.
Seguimos então, para o pesqueiro, seguindo pela aquela marginal e depois uma rua asfaltada que passaria próximo a Audi e dai em diante, onde o trajeto se tornou de ruas aibradas, até que chegamos no local conhecido como colônia cotia e seguimos em frente, até encontrar uma rotatória e dai fomos em frente, seguindo a rua a direita em direção a colônia Marcelino, até que quatro
quilometro antes chegamos ao pesqueiro.
 o mesmo, na entrada não há nenhuma indicação que se trata de um pague pesque, há um portão, por onde entramos e paramos numa residência do proprietário, onde uma senhora veio nos cumprimentar e cobrar a entrada, que é de R$ 15,00 por pessoa.
No local existem uns 6 tanques, todos com uma variedade de peixes, entre os quais: carpas, tilápias, bagres, cascudos, carás, lambaris e até pacus.
"FAZENDO UM ADENDO"-  No ano passado, eu e meus dois filhos fomos a procura num pesqueiro na colônia Marcelino, passamos do lado deste pesqueiro, porém, não sabíamos que nele era permitido pescar.
VOLTANDO A NOSSA PESCARIA;  O Mateus já havia ido ao local outras vezes e conhecia os macetes da pesca da tilápia, daí fomos ao último tanque da propriedade, caminhando por aproximadamente uns 300 metros e lá nos instalamos.
Ele com usas varas de 3 metros e eu com as minhas de 4 metros, as quais preparei segundo suas dicas, ou seja: Linha 35, anzóis 14 reforçados e , penas e chumbo proporcional as mesmas, pois segundo ele, podia "bater" tilápia de mais de 3 quilos e quem sabe alguma carpa????
Como havia levado uma ceva de farelo de trigo misturado com quirera grossa, a umedeci e cevei nosso locais de pesca.
Uns 15 minutos depois o Mateus já começou a capturar algumas tilápias de palmo e eu...nada.
Nossa isca era massa amarela sabor mel, banana e amendoim e devia ser preparada a consistência daquelas que se usa para pesca de carpa cabeçuda.
Achei que devia acrescentar na minha, um pouco de farinha de trigo e mandioca, pois, havia esquecido as bananas no carro e tive a preguiça em ir buscá-las.
Umedeci a mesma com água do pesqueiro e procurei acertar na consistência, mais, ela não dava nenhum resultado.
O Mateus recomendou que fizesse outra massa, usando somente a mistura do pacote que possivelmente o resultado melhoraria.
Na verdade, o problema estava no material que preparei, que mudei ao longo da pescaria, mas continuava sem sucesso.
Logo chegou um outro pescador, conhecido do Mateus  e de cara já capturou uma tilápia de palmo, más também foi a única.
As horas foram passando o Mateus volta e meia captura alguma tilápia, inclusive pelo menos umas quatro de quilo e mais um cascudo de uns dois quilos e eu e o outro pescador ficamos apenas assistindo.
Como já disse, ele conhecia o "macete" ou seja, ao menor movimento da peninha, quase imperceptível, ele se dava bem, coisa que eu e o outro pescador, não percebíamos, portanto, só estávamos alimentando os peixes.
O fato que insisti ficando no local até as 17,30 e daí resolvi voltar para casa.
Usei um outro caminho conhecido, que sairia no centro de São Jose, mas para meu "azar", no percurso, furou um pneu do carro e tive de trocá-lo, depois parei numa borracharia próximo ao pesqueiro Santa Cecilia para consertá-lo.
Em alguns trechos da estrada, os moradores molharam a rua de saibro para diminuir o pó, então, meu carro ficou aquela maravilha de sujeira, que tive que levá-lo ao lava car.
Estou pensando em voltar ao local nesta sexta feira e se não estiver ventando como hoje, senão, com certeza estaria por lá na próxima terça feira, desta vez, com varas de 3 metros preparadas com material  bem leve e espero me dar bem e não uma nova frustração.
Abraços.




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Pescando no parque São Jose

Olá amigos:
Desde de agosto, após o falecimento de minha esposa, para suportar a solidão, comecei indo pescar diariamente no parque São José, antigo PAVOC.
Naquele local, não só eu, mas outros pescadores comparecem para arriscar a sorte, especialmente meus companheiros Casimiro e o Carlito ( vulgo mosquito).
Por incrível que pareça, tem manhãs que não nos damos bem, mas em outras dependendo do local, dá para capturar entre 10 a 20 tilápias, a maioria de uns 10 centímetros e raramente algumas de palmo de comprimento.
A isca que usamos é o milho verde tamanho médio .
Quanto as  linhas são no diâmetro 20 ou 25mm e o anzol um pouco maior que os de lambari com peninhas ou boinhas pequenas e chumbo de peso proporcional às mesmas.
Cada um de nós tem seu pesqueiro preferido, então é preciso cevar o local sem exagerar com milho verde picado e um tanto de ração de coelho ou de peixe em cada pescaria;
Percebi ao longo das pescarias que o comprimento das varas não devem ultrapassar os 4 metros e em alguns dias, as ações dos peixes são nas varas de 3 metros e pelo menos duas delas armadas um metro do barranco.
A grande dificuldade na maioria dos pesqueiros é o vento que começa a soprar em torno das 10 horas da manhã, mas quando os peixes estão ativos ele não atrapalha.
A vantagem de pescar no parque é que é fácil estacionar e levar as tralhas de pesca numa distância máxima de 500 metros até os pesqueiros, os quais são limpos e com os gramados bem aparados pelos pessoas da prefeitura.
O Carlito e o Casimiro em ocasiões diferentes já capturaram "carpas capim" de até 8 quilos e muitos pegam traíras armando linhadas de mão com tilapinhas miúdas.
É de conhecimento dos frequentadores que será possível capturar tilápias de bom porte a partir de dezembro especialmente na pesca noturna, portanto, todos nós estamos aguardando a chegada deste mês.
O grande barato ( barato mesmo) é que para pescar no local, no meu caso, gasto apenas um litro de gasolina e nada de pagar entradas e se as coisas acontecerem conforme o previsto, de dezembro em diante, possivelmente não valerá a penas ir ao capivari, se considerar o gasto para tanto.
Então, para quem não tem nada a fazer em casa, vou ao parque no mínimo para passar o tempo em minha viuvez.
Abraços.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Não dá para acreditar em dono de pesqueiro

Segunda feira, 19 do corrente p.p. depois de um longo tempo, resolvi ligar para o Tadeu do Recanto do Saviá, para saber sobre as coisas por lá e ele em resposta falou que parte de minha galera estava por lá, ou seja: o Osvalin e a esposa, o Emerson e o Zacarias, bem como, que os pessoal em geral estava pegando algumas tilápias dee bom porte.
Como já passava das 18 horas, fui colocando no carro parte das tralhas que sempre levo quando vou pescar naquele local, pois achei melhor deixar a minha ida ao local na manhã de terça de fato, às 5 horas da matina, pulei da cama e fui preparar o café , bem como, a “boia” que ia levar, e ainda a que deixei para meu filho Tiago e a comida de minhas cadelas.
Com o carro carregado com o restante das “coisas” peguei a estrada e cheguei no local às 7,30 da matina e desci o barranco para preparar o lugar da pescaria, levando parte das tralhas.
O Emerson já estava a postos e disse que na noite de segunda não foi possível pescar devido ao vento e ao frio daquela noite.
Armei minhas 5 varas de 4 metros e logo uma delas encontrou um “enrosco”, resolvi então usar as outras de 3,60 más o problema continuava, assim resolvi mudar para um local uns 5 metros adiante e para minha “sorte” lá também havia outro enrosco, então para resolver a questão, acabei armando somete quatro varas e ao lançar as linhas na [agua, com o anzol iscado com milho verde, os alevinos de tilária acabavam com tudo.
Havia tantos alevino que ao lançar as linhas e eles se assustavam e faziam “aquele” barulho característicos  e mesmo detonando as iscas, acabei pegando ao longo das horas dois deles que a cabeça encostava no rabo.
Já que as coisas estavam daquele jeito, subi o barranco e fui armar minha barraca no quiosque que o Emerson tinha armado a dele.
Logo o Emerson também subiu para preparar o nosso almoço e ficamos batendo um papo com outro pescador o Nelson ( Japonês) que vei ao local.
Depois do almoço, para não perder o costume, fui tirar uma “séstia” e por volta das 15 horas desci ao pesqueiro e as coisas continuavam da mesma forma e acabei pegando mais um alevino.
Para quem conhece os pesqueiro do Sabiá, sabe que nas tarde o sol forte  quase torra os pescadores, então, o melhor é ir bater papo com o pessoal que estava por lá e esperar a noite chegar para continuar a empreitada.
E assim aconteceu, mas nenhuma ação, até que de repetente uma boinha deu sinal de vida e lá veio outro alevino de tilápia e com os passar das horas outra ação, desta feita um “cascudinho” se fisgou e foi devolvido.
O clima estava ótimo, somente perto das 23 horas tive que vestir uma camisa de manga comprida e de todo o pessoal que estava do meu lado esquerdo, com a mesma “ sorte”, apenas um “cara” do meu lado direito de vez em quando fisgava algum peixe, pois, estava usando “bicho de laranja” como isca.
Desanimado e cansado,meia noite  resolvi recolher as tralhas e levar ao carro, pois pelo resultado, logo na manhã de quarta feira, ia tirar o time de campo.
Foi um sufoco para pegar no sono, fica difícil se acostumar e dormir no colchão inflável  e creio que lá pelas 4 da matina, veio um vento forte, nada aconteceu conosco, mais pela manhã deu para ver que todos os pescadores que estavam no local e no barranco da Pousada Capivari, também haviam se mandado.
Erste foi o resultado de mais uma pescaria frustrada no Capiva e penso que só vou voltar lá no final de novembro ou na metade de dezembro????
É isso aí.


domingo, 27 de setembro de 2015

Pesca da tilápia- foi uma covardia.

Domingo passado, 20/9, fui com meu filho Adriano, minha nora Adriana e meus netos Rafael e Isabela a uma chácara em Contenda, de propriedade do pai de um primo de minha nora, para além de pescar, saborear “aquele excelente” churrasco, onde havia também um pernil de carneiro, que o Juliano, genro do Pedro, assou maravilhosamente.
Até o almoço ser servido , entretanto, fui em direção aos tanques de peixes do local. Eram quatro deles, o maior devia ter uns 8 metros de largura por uns 15 de comprimento e outros três menores, creio que de aproximadamente 8 metros de circunferência, cuja profundidade de ambos ficava em torno de 60 centímetros até 1 metro.
Tanto no maior, bem como, no ao lado, havia muita tilápia e bagres americanos, nos outros dois acima destes,  carpas coloridas.
Escolhi pescar ao lado do maior e o macete da pesca era cevar com ração de peixe flutuante, a mesma usada na alimentação dos peixes.
Mal armei minha primeira vara com a mesma ração, não deu tempo e ela foi puxada para dentro da água.Pela pequena largura do mesmo, ficou facílimo retirá-la e a surpresa foi o bagre americano perto de 1 quilo que estava fisgado.
Não dava tempo de pescar com duas varas, mesmo porque, mal o anzol caia na água, a boinha de isopor sumia e a briga com as tilápias, durava menos de um minuto.
Na verdade, os peixes não eram grandes, a maioria de um palmo e alguns acima deste tamanho.
No tanque maior um primo de minha nora estava mais interessado em pescar os bagres, para tanto, lançava o molinete numa distância de uns 10 metros, com a mesma ração na profundidade de 1 metro e logo um daqueles bagres eram capturados.
Foram diversas capturas de tilápias menores que obviamente eram devolvidas e só colocávamos no samburá aquelas de maior porte, bem como, os bagres maiores.
Lá pelas 13 horas subimos para o almoço, por sinal delicioso e depois do mesmo, sentamos na varanda da casa para jogar “conversa fora”.
Naquela hora o calor estava demais, eu suava muito e para ficar sem camisa, ficava chato, devido as mulheres ques lá estavam, então, me dirigi ao tanque de peixe, pois no local, havia uma cobertura que fazia uma sombra generosa, bem como, soprava um vento maravilhoso, então, deu para ficar a vontade e voltei a pescar.
As ações foram imediatas e logo, meu filho Adriano e os demais fizeram o mesmo.
Para não prolongar demais o papo, a captura de tilápias e bagres era inacreditável, portanto, se fosse para trazer todos os peixes, com certeza seriam mais de 30 quilos. Assim sendo, encerramos a pescaria pelas 16 horas e os peixes foram limpos.
Imaginei que iríamos dividi-los, porém, o Juliano ficou com aproximadamente uma 8 tilápias limpas e o restante das mesmas, umas 15 e outros 15 bagres me foram dados.
O que fazer com tanto peixe?
Na segunda feira fiz filés das tilápias e os bagres doei aos meus vizinhos.

Devido a grande quantidade de peixes, dei o título deste artigo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Setembro começou com chuvas.

Parece, senão uma certeza, que pela interferência do homem estão acontecendo mudanças climáticas no planeta, considerando que o antigo veranico de maio, passou a ser em agosto passado, onde o calor predominou ao longo do mês com temperaturas idênticas as de verão.
Setembro começou e nesta primeira semana, onde comemoraremos a semana da pátria, onde todos esperavam o clima quente com dias ensolarados, não vai acontecer, pelo menos aqui em Curitiba e RM, bem como no litoral, onde o tempo chuvoso vai interferir no passeio e em viagens que muitos farão, inclusive em nosso caso de pescadores.
Segunda feira passada, dia 31 de agôsto, estive visitando meu amigo Carlito ( vulgo mosquito), que informou que as tilápias de palmo estavam saindo no parque São Jose. Evidentemente, na terça feira dia primeiro, lá estava eu a partir das 8,oo horas, onde acabei pegando apenas uma tilapia de palmo e resolvi repetir a pescaria na qurta feira e chegando ao pesqueiro em torno das 9 horas e lá já estava meu outro companheiro o Casemiro que já havia capturado duas tilápias .
Evidentemente armei minhas quatro varas de 3 metros e cevei o pesqueiro com uma ceva “apodrecida” misturada ao milho verde que havia comprado no dia anterior e aguardei o ar da graça das meneninas.
As horas foram passando e nada das mesmas e lá pelas 11 horas, chegou o “mosquito” e ficou num outro pesqueiro próximo à nos.
Não sei se o Casemiro e o mosquito pegaram alguma tilápia e já que eu nada peguei, juntei as tralhas e fui para casa.
Minha intenção era voltar lá na quinta feira, mais veio a chuva para atrapalhar, bem como, segundo a previsão do tempo para os próximos dias ela irá permanecer, então, minha intenção de ir inclusive ao Capivari foi por água abaixo.
Pena.porqu na terça feira a tarde liguei para o Denílson companheiro lá da represa, que me informou que estava pescando no Recanto do Sabiá e estavam saindo tilápias de palmo durante o dia, então, tratamos que na próxima sexta feira estaríamos lá, desta feita para passar a noite, más certamente isto não vai acontecer devido as chuvas.
O fato é que apesar de ainda não estarmos na temporada das tilápias, como se vê, parte delas já estão presentes em alguns pesqueiros, então, o negócio é aguardar novos dias de sol durante este mês.

Então, me aguardem...

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Pescaria em Cruz Machado.

Sexta feira dia 21 do corrente, fui convidado para esta pescaria, numa localidade daquela cidade. Fomos eu, meus filhos Adriano e Gustavo e o Pedro, tio de minha nora casado com o Adriano e dono de uma casa no local, as margens do Rio Iguaçú, que na localidade tem em média uns 500 metros de largura.
Saímos de Curitiba as 17 horas, percorrermos 265 quilômetros e lá chegamos aproximadamente as 21 horas, onde na casa já se encontravam o Juliano genro do Pedro  e um amigo. Eles foram antes, para comprar mantimentos e carnes na cidade e  estavam nos esperando preparando um  panelão de uma deliciosa sopa de mandioquinha.
Descarregamos nossas tralhas de pesca e demais bagagens e até a hora do jantar, a cerveja correu solta, bem como, o bate papo divertido.
Logo veio ao nosso encontro o Sr. Marino, tio do Pedro, que mora numa casa ao lado, então, tive a oportunidade de saber sobre as pescarias no local.
Meu interesse era saber da existência das tilápias, que obviamente ainda não dão o ar da graça, devido o inverno, mas, ele  informou que na temporada é possível pescá-las com capim papuã e milho verde, entretanto, infelizmente,  na outra margem,  numa grande extensão do rio, tem muito pescador armando redes, fazendo com que a pesca diminua muito, na variedade de peixes existentes no local, tais como: traíras, jundiás, carpas, lambaris,carimbas, curimbatás, tilápias, entre outros.
Além disso, ele nos informou que a pesca de lambari estava difícil no momento.
A maioria destes predadores são oriundos de União da Vitória, que fica a uns 45 quilômetros do local e se aproveitam da falta de fiscalização.
Enfim o panelão de sopa foi servido e pela quantidade achei que iria sobrar um bom tanto. Que nada, ela estava deliciosa e sobrou muito pouco.
Já passava da meia noite e resolvemos ir dormir. No quarto que ocupamos eu usei a cama de casal e o Adriano e o Gustavo ocuparam um beliche.
Mal o Adriano deitou, pegou no sono e começou a roncar.
Lá pelas tantas, também adormeci e acordei na madruga para ir ao banheiro e vi algum dormindo num sofá da sala. Era o Gustavo que não conseguiu dormir devido o ronco do Adriano.
Na manhã seguinte, durante o café, foi aquela gozação com o Adriano, que foi chamado de trator bobata.
Logo a seguir, antes de descer ao Rio, o Juliano colocou para assar na churrasqueira ( tambor) aquela costela bovina e uma porção de carne porco.
Enfim fomos pescar no trapiche que  Pedro mandou instalar na margem do rio que avançava uns 5 metros do barranco, então, eu, o Adriano e o Juliano, começamos a tentativa de capturar alguns lambaris.
Depois vieram pescar o Pedro e o Gustavo que não pegaram nenhum lambari por algum tempo e desistiram, então, o Gustavo resolveu voltar à casa e dormiu quase que o resto da manhã.
Enquanto isso, o amigo do Juliano, aficionado na pesca de traíra, foi dar suas pinchadas com isca artificial,nos barrancos próximos, mas não capturou nenhuma.
Mais tarde, pegou um caiaque com motor elétrico e foi tentar a sorte do outro lado do rio e constatou vários peixes mortos presos numa rede abandonada, confirmando a informação do Sr. Marino.
Lá pelas 14 horas a carne assou, então subimos para almoçar e depois de nos empanturrarmos com o almoço, fomos todos puxar um ronco,até próximos as 17 horas, quando de volta descemos ao trapiche.
Paramos de pescar logo que começou a anoitecer e o resultado foi de apenas 35 lambaris, que o Adriano limpou para saborearmos junto com mais uns 50 que o Pedro havia mantido na geladeira de uma  pescaria anterior.
Os lambaris e uma boa porção de mandioquinha foram fritas pelo Juliano e isto foi nossa janta, devidamente acompanhada de cerveja, vinho e uma cachacinha.
Daí, como na noite anterior, fomos dormir e na manhã seguinte, após o café, arrumamos a casa, pois, pretendíamos retornar antes do almoço, mesmo porque, começou a chover.
Na volta, em torno das 13 horas paramos num restaurante na estrada antes de Araucária para almoçarmos.
Finalmente chegamos em torno das 15 horas, descarregamos as tralhas e cada um foi para suas respectivas casas.
Evidentemente mesmo que a pescaria não foi aquele sucesso, pelo menos para mim que não conhecia o local, fica uma lembrança maravilhosa, a qual, espero que se repita na época as tilápias.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

A não ciência das pescarias.

Ora, como me dei bem na segunda, resolvi voltar ao Santa Cecilia na terça feira e pescar no mesmo pesqueiro e logo na chegada, novamente por volta das 10 horas, antes de começar cevei o local com milho moído  misturado com um pouco de quirera apodrecida.
Novamente comecei com as varas mais compridas, más da mesma forma que na segunda, a que deu resultado foi aquela de pouco mais de 4 metros. 
Assim que a ceva começou a fazer efeito, já na primeira jogada de linha 16mm e anzol miúdo, acabei pegando um cara dos maiores que proporcionou uma boa briga antes de se entregar e a seguir nas duas outras jogadas outros dois caras porém menores.Achei que a pescaria seria deste peixe, mais em seguida começaram a sair os lambris de rabo vermelho sem esquecer de mencionar que a. isca preferida continuou a ser o sagu com corante cozido até ficasse uma pequena bolinha branca em seu interior, que se tornou um grande macete, pois, desta forma, quando os lambaris miúdos atacavam, não conseguirão roubá-los e eram reutilizados para capturar os exemplares maiores.
Sem dúvida alguma a orientação de que 3 dias antes e o mesmo depois da mudança das fases da lua são de fato os melhores dias para pescaria, desta feita deram certo, mesmo porque segunda e terça estávamos no final da lua nova e na quarta ela mudaria para crescente.
Minha intenção era ficar pescando até escurecer, porém, próximo das 15 horas, o tempo mudou bruscamente e apesar do vento atrapalhar, os lambaris continuaram pegando, más o frio me fez parar de pescar as 16 horas e na quarta feira a frente fria chegou e provavelmente irá permanecer mais alguns dias, portanto, como não deu para voltar ao pesqueiro, me vi no dever de limpar todos  os lambaris das últimas pescarias, algo em torno de aproximadamente uns 200 exemplares, pelo que passei a manhã inteira nesta tarefa.
Já que hoje e quinta feira, a noite virão os dos filhos e netos para saboreá-los, bem como, junto, um churrasquinho básico, entretanto, espero que sexta ou sábado apareça aquele sol de inverno e se isto acontecer, já sabem onde estarei nestes dias.

Vamo que vamo.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A pesca não se trata de uma ciência exata..

 Tomei emprestado a frase acima do Edinaldo um dos seguidores deste blog.
Ela indubitavelmente traz uma grande verdade, visto que hoje para não perder o costume adivinhem...
Fui pescar.
Cheguei nas cavas do Santa Cecilia as 9,30 escolhendo uma cava que já citei aqui anteriormente, cujos lambaris pequenos acabam com qualquer isca antes do anzol chegar na profundidade escolhida.
Hoje foi diferente, o que incentivou foi a existência do sol já a partir das 7 da matina, então lá no pesqueiro procurei usar duas varas acima de 5 metros, numa boa profundidade, entretanto, pelo menos por uma hora nada de ação dos peixinhos usando sagu e bicho do pão.
E por falar no bicho do pão cujo nome científico é tenébrio molitor, na internet,  ele também é conhecido como bicho da farinha e lá existem várias formas de iniciar e manter a criação dos mesmos, se bem que a minha criação vinha minguando e a solução recomendada é pegar larvas de outros criadores para continuidade e sucesso da mesma.
Como as varas escolhidas não estavam dando resultado, resolvi mudar para uma um pouco maior de 4 metros e aos poucos as coisas foram mudando e olhando as horas já passava das onze.
Até as 14 horas consegui pegar mais de 30 lambaris de rabo vermelho e daí eles pararam, sabem porque?
Fiz uma pequena quantidade de sagu, isca que hoje foi a preferida deles que logo acabou e os bichinhos que deveriam melhorar os resultado de nada adiantaram, ou seja: A pesca não se trata de uma ciência exata..

A outra novidade.... agora também estou no FACE 
Até.......

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Lua Cheia

Segundo os calendários, esta fase da lua deveria ser a melhor para a pesca, entretanto, não é isso que aconteceu hoje na pescaria de lambari lá nas cavas do Santa Cecilia.
Ontem por exemplo, até próximo a hora do almoço, havia muita neblina e o sol só deu o ar da graça a partir deste horário, porem,  para o meu cunhado, que chegou no local em torno das 9 horas,  os lambaris já estavam dando o ar da graça e eu  cheguei as 10 horas na mesma cava. e fui em outro pesqueiro. Cevei o local, armei três pegadeira, ora com sagu e com bichinho do pão e até meia hora depois,  nada de pitibiriba, então,  resolvi mudar  para o local que me dei bem na segunda feira passada e outra vez nada de ação. Pela terceira e última vez,  mudei para o pesqueiro ao lado de onde meu cunhado permaneceu, não sei exatamente que horas eram, mais mesmo assim, até as 16 horas, só havia capturado uns 5 exemplares de bom porte, enquanto ele deve ter capturado uns 40 exemplares ao todo.
Hoje não pretendia ir pescar, mas ao acordar as 7,30 mudei de ideia. Havia um sol maravilhoso, portanto, pulei da cama, coloquei as tralhas no carro, cozinhei uma porção de sagu e depois de tomar o café, resolvi fazer um novo café para levar na pescaria , bem como o lanche para passar o dia.
Cheguei no Santa Cecilia as 9,30, refis uma linha de uma vara telescópica de 5metros, copiando a usada por meu cunhado no dia anterior e lancei no pesqueiro, usando o sagu como isca, o mesmo que ele usou na manhã anterior. Para atrair os lambaris, obviamente dei uma cevada e sabe o que aconteceu? Nada.
Resolvi armar outras duas varas, uma de 3,5 e outra de 3 metros, também com as mesmas iscas  e novamente cevei próximo as penas delas. O tempo passava e nenhuma ação.
Insisti no local até o meio dia, daí mudei para o pesqueiro que me dei bem e novamente nada.
Comecei a observar a cava e percebi que não havia nenhuma demonstração dos lambaris na flor da água como de costume. Até achei que isto fosse devido a mudança de lua.
Resolvi então mudar para outra cava e nesta houveram açoes, mas os lambaris eram aqueles que a cabeça era encostada no rabo e não deixavam a isca afundar, detonavam-nas em qualquer profundidade.
Nesta altura, resolvi  voltar à  cava anterior, mais do outro lado da mesma, no entanto, ao recolher as tralhas para ir ao local, notei que a fechadura do porta bagagem do carro emperrou. Tentei  corrigir o problema, mas não consegui. Daí fui falar com Jair, proprietário do pesqueiro e ele me indicou uma oficina mecânica nas proximidades e é claro me dirigi à ela e o mecânico resolveu o problema e aconselhou mudar a mesma, pois a que está no carango pode apresentar novo problema.
Na verdade, testei algumas vezes o funcionamento dela e resolvi “tentar a sorte” bem como, devido o calor daquela hora, achei melhor voltar para casa e assim o fiz e às 15 horas já estava tirando a “sestia” merecida.
Agora, antes de acabar minha desventura, consultei o calendário lunar na internet e lá está escrito o seguinte:
Hoje 05/06 a lua cheia está com 94% de luminosidade,  bem como a PRESSÃO ATMOSFÉRICA *

é  de 1022hPa, ambos os dados, indicados como “excelente” para pescarias.

CONCLUSÃO: COM CERTEZA DOS LAMBARIS NÃO SABEM DISSO.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Formiga e seu ovo como isca para lambari

Estive pesquisando na internet fotos e ovos de formiga que podem ser usados para a pesca deste peixe. Não encontrei exatamente aquela que pretendia mostrar à vocês, exceto que a mais parecida, se assemelha com a formiga conhecida como tanajura(???).
Não importa se de  fato esta é a espécie, exceto que é possível encontrar seu ninho no pé de tronco de arvores nas matas ciliares, o qual consiste em um monte de folhas e agalhos triturados pelas mesmas, que formam os mesmos.
Uma vez encontrados, recomenda-se usar uma pá cortadeira ou outro instrumento possível de colher uma boa quantidade daquele extrato e colocá-lo dentro de uma sacola plástica, impedindo que as formigas saiam da mesma.
Se for para fazer o uso imediato delas e seus ovos, recomenda-se prender a sacola numa forquila, introduzida dentro da água do pesqueiro e fazer pequena abertura no saco, para que elas circularem.
 Evidentemente elas irão sair do saco e vão caminhar na vareta da forquilha até encontrar a água e retornarão e é neste exato momento que devemos pegá-las em colocá-las no anzol, lembrando em fisgá-lo na parte de trás da mesma.
Uma vez fisgadas , elas permanecerão vivas por um bom tempo, ocasião em que serão usadas como iscas e certamente por isso, atrairão os lambaris.
E os ovos das mesmas atrairão mais rapidamente os peixes, mesmo porque são embranquiçados parecendo um pequeno sagú.
Tem pescador que costuma  molhar o extrato durante a pescaria, para mante-=las quietinhas dentro do mesmo.

Depois de pescar, muitos fecham o saco e ao chegar em casa os colocam na geladeira e mesmo que elas morram de frio, podem ser usadas posteriormente.
Para encerrar, lembro de uma ocasião lá na represa que o Mauro estava pegando uma tilápia atrás da outra, quando lhe perguntaram:
"Qual a isca que você está usando"?
Resposta imediata: CORAÇÃO DE FORMIGA.....KKKKK

Pesca do lambari

Com certeza falar da pesca deste peixe, não será novidade nenhuma, exceto o fato que ele se torna bastante manhoso nesta época de frio, início de inverno, aqui em Curitiba e RM,  especialmente em se tratando da pesca do mesmo em represas e cavas.
Pelo que estou lembrado, a muitos anos atrás, nossa turma de “jovens senhores” íamos pelo menos duas vezes por mês no inverno,  na represa do Capivari, com o objetivo de pesca-los e o falecido japonês Mario, era o único que conseguia fisgar muitos deles no período da manhã, mesmo porque, sua técnica de pesca consistia numa vara telescópica de 7 metros, diga-se de passagem,  “super leviana”( presente de um de seus filhos) trazida do Japão. Nela,  ele ainda acrescentava uns 5 metros a mais de linha, com um chumbo próprio para uma pena plástica que era arremessada com as mãos varias vezes  no pesqueiro, com o intuito de encontrar a profundidade ideal. Achando- a, ele iscava os três anzóis que usava, variando com pedaços de minhoca califórnia, bichinho do pão, sagu, capetinha e certamente em algumas destas iscas vinha algum lambari maior que o normal.
Nós, evidentemente tentávamos fazer o mesmo com nossas varas, aquelas de até 6,30 metros, porém pesadas, mas não alcançávamos o mesmo resultado, exceto que elas funcionavam melhor após o meio dia, quando o sol  era mais forte.
Embora já se tenham passados muitos anos e já não frequento a represa nesta época de frio,  com certeza,  o fato do lambari ficar manhoso permanece, pelo que venho constatando nas pescarias que tenho feito nas cavas do Santa Cecília.
Ontem por exemplo,cheguei ao local em torno das 8,30 horas, escolhendo um pesqueiro que eu e outros pescadores o temos mantido cevado com quirera e ou milho moído.
A profundidade fica em torno de 1,50 metros, quando se usa uma varinha de 3,60 metros e  aumenta com varas mais longas, chegando até 3 metros.
Como de praxe, em qualquer cava do local, há uma espécie de lambari  miudinho que detona todas as iscas antes do anzol atingir a profundidade escolhida.
Em razão disso, levá-los uma vara com um  micro molinete e tentar capturá-los na distância de maior profundidade, usando miçangas coloridas nos anzóis ( amarela e vermelha) exatamente  para testar uma dica dada por um amigo que capturou muitos deles na represa. Na verdade, o tempo passou e não houve nenhuma ação, nem  quando resolvi colocar bicho do pão como iscas.
A vara que melhor deu resultado foi a de 3,60 metros, com dois anzóis iscados com pedaços do bicho do pão. Até a hora do almoço, a neblina dominava e com muita paciência e insistência,  capturei uns 10 exemplares maiores.
A coisa mudou para melhor, a partir do momento que o dia tornou-se ensolarado, então até as 16 horas creio ter capturado uns 40 exemplares, mais qual foi minha surpresa ao tirar o samburá da água? Só havia uns 15 exemplares maiores, os demais acabaram escapando por um furo existente no mesmo que não percebi anteriormente.
Mais uma vez se confirma que agora na época do frio e do inverno, pelo menos nestes locais, as ações dos lambaris são mais frequentes  no período da tarde, quando o so, aquece a água.
Para não dar “sorte ao azar” já providenciei o conserto daquele furo.

Até a próxima.

sábado, 23 de maio de 2015

Lendas e Mitos na Pescaria Amadora

Ola pessoal.

Já é conhecido o ditado: Quem não cria, copia.
Assim sendo, vamos ao que interessa.
A cor das roupas:

Como o peixe não vê cores, a roupa não tem tanta importância. Mas neste ponto há um detalhe. Se estamos pescando em um local onde haja um verde intenso, e a nossa roupa for branca, evidente está que haverá o contraste entre as cores. já que o peixe só vê em branco e preto, conseguirá distinguir o branco mais facilmente e ainda mais, com o movimento constante do pescador. Portanto, use roupas em tons neutros, ou seja, que possam se confundir com o fundo dominante no local da pescaria. Há no entanto, situações em que a cor da roupa, seja qual for, jamais interferirá na ação do peixe. Exemplo: pesca de praia, de costão, embarcada, de barranco com lances longos. Afinal, o anzol com a isca está tão longe do pescador, que jamais o peixe irá conseguir vê-lo. Portanto, a cor da roupa é mito.

O peixe vê o pescador:

A visão do peixe é de apenas alguns metros e mesmo assim ele não consegui distinguir com perfeição o objeto ou pessoa visualisado.
Este mito tem maior frequencia quando os peixes estão no raso, e, com a aproximação do pescador, fogem rapidamente. A verdade no entanto é que o peixe não viu, mas sim ouviu o pescador chegando. O ruído dos passos na margem é que assusta o peixe. faça uma experiência. Quando o peixe fugir, sente-se em silêncio e sem movimentos e veja como o peixe irá retornar lentamente ao local onde estava.Conseguir ver o pescador portanto, é mito.

O barulho atrapalha a pescaria:

Isto sim é realidade. Como vimos. o peixe não vê cores, não enxerga bem, mas a audição nos peixes equivale a 10 vezes mais do que em qualquer animal terrestre. Em assim sendo, realmente o barulho atrapalha e muito a pescaria; que tanto pode ser rm margem como embarcada. porém, convém salientar que são determinados ruídos que atrapalham mais. Por exemplo, em um barco, o cair de um remo ou então de um outro objeto qualquer, produz ruídos ensurdecedores embaixo da água. Já o ruído do motor, não é tã prejudicial assim, pois caso contrário, as pescarias de corrico seriam bastante prejudiciais.
Nas margens, o ruído que atrapalha mais são as pisadas do pescador durante as pescarias, andando de um lado para o outro. Já conversas não atrapalham a pescaria, seja ela de barco ou de barranco. Finalizando, diríamos que determinados barulhos atrapalham e outros não.

Isca em contato com produtos estranhos:

A maior preocupação do pescador que pesca embarcado é não tocar a isca quando mexeu com gasolina. Esse cuidado tem fundamento, como também outros produtos usados frequentemente pelo pescador. entre esses destacamos: desodorante, perfume, sabões, sabonetes, detergentes, etc. Mas que fique bem claro uma coisa, visto que o peixe tem seu olfato junto com o paladar, ou seja: só quando ele põe a isca na boca é que sentirá o gosto dos produtos estranhos. Sabendo disso, caem por terra todos os mitos dos produtos para atrair peixes.

Esconder muito bem a ponta do anzol:

Este é um dos maiores mitos na pescaria. Não é verdade que a ponta do anzol não pode aparecer. Vamos raciocinar juntos. Enquanto se procura esconder a ponta do anzol na isca, o cabo do anzol e às vezes até o encastoado, ficam para fora da isca. Será que o peixe sabe o que é ponta e o que é cabo de anzol? É evidente que não. O anzol não atrapalha em nenhuma hipótese o ataque do peixe à isca.

Qual a maneira correta de iscar um anzol?

Alguns mitos existem em torno desse item. Uma isca morta pode ser iscada de qualquer maneira, desde que fique firme no anzol. Já uma isca viva deve ser iscada de maneira que continue viva. Assim sendo, temos, no caso de pequenos peixes, que iscar ou pela boca ou pelo dorso do peixe, para que ele fique vivo e não perca o movimento. não se preocupe em esconder a ponta do anzol.

O peixe quando está criando não pega:

Isto pode ser considerado como meia verdade, já que algumas espécies realmente não fisgam quando estão na época de desova. No entanto, outras, para defender os alevinos fisgam em qualquer coisa que se movam em volta delas. Preferimos dizer a esse respeito, que quando um peixe está desovando, não deve ser pescado ou molestado. A época de desova deve ser considerada um período em que ninguém deve praticar a pesca, seja ela qual tipo for.

Sorte na pescaria existe?:

Dizer que um pescador pesca mais porque tem sorte é praticamente uma heresia. Senão vejamos: coloque-se frente a frente um veterano pescador e um novato, e que a pescaria aconteça em local de conhecimento dos dois. Por certo o pescador veterano se sairá melhor no confronto.

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domingo, 17 de maio de 2015

A INFLUÊNCIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE OS PEIXES

Antes de mais nada, preciso confessar que escrever sobre este tema, ficou mais fácil quando o consultei  na internet nos mais variados sites de pesca e pude notar que os conteúdos foram também copiados uns dos outros, o que não deixa de ser importante para nós pescadores, portanto, vamos às dicas:
O comportamento dos peixes é influenciado basicamente pela pressão atmosférica, a temperatura ambiente das águas e dos ventos, da seguinte forma:
Temperatura: Quanto maior o calor, menor será a pressão atmosférica
Densidade: Quanto maior, assi, também será a pressão
Umidade: Quanto maior, menor é a pressão
Latitude: Quanto mais alta, maior será a pressão
É certo que não são os valores da pressão que prejudicam a pescaria e sim a mudança brusca desses valores, não importando se para baixo ou para cima do valor normal de 1013. Assim sendo, nossa preferência deve ser em que a pressão fique entre 1016 e 1020, desde que estáveis nas últimas 24 horas.
O instrumento adequado para medir tal pressão é o conhecido barômetro, o qual, nem sempre o temos, porém, para sanar tal falta, podemos consultar o sites do clima, que certamente informarão a mesma ao longo do dia.
A pressão atmosférica, cujas variações muito têm a ver com a renovação do oxigênio contido na água, atua como influência energizante nos peixes.
"Assim a passagem de uma frente fria, normalmente assinalada com antecedência por uma elevação na pressão indicada pelo barômetro seria a situação ideal ou a mais favorável para a pesca, pois nessas condições os peixes comerão tudo que se lhes apresente, principalmente em águas mais rasas e isso pode acontecer até mesmo debaixo de chuva que certamente terminará breve juntamente com a estabilização do barômetro e o término dessas condições favoráveis".
Isto posto, o ideal é estar pescando logo que a pressão inicie a sua elevação, pois os arquivos mostram sem qualquer dúvida. que a pesca é muito melhor durante as horas de pressão atmosférica alta ou de sua elevação. 
É certo que se a pressão atmosférica está baixa e chega até mesmo a causar um certo desconforto a determinadas pessoas quanto mais nos peixes, criaturas mais sensíveis certamente as sentiram antes e procuraram águas mais profundas e mais favoráveis ao seu metabolismo e é nesses dias se quisermos ter algum sucesso, é nelas que devemos procurá-los.
A experiência nos mostra que tendo ou não um barômetro, ainda é importante olharmos para o céu, pode não melhorar a pescaria, porém evita que você se molhe pescando com chuva.
Fora disso, nem sempre um dia claro, ensolarado e de muito calor, livre de nuvens ou vento, ideal para pescar, o que vale é a pressão atmosférica.
Outro fator não menos importante é saber qual a fase da lua que vamos pescar, bem como, sem dúvida nenhuma, ter  sempre o material adequado para cada espécia de peixe, entretanto, com certeza, tudo irá depender daquela pecinha atrás da vara.

Falou?

DICAS DE PESCA DA TILAPIA NO INVERNO

 Estive lendo algumas delas num outro blog e certamente quem tem interesse na pesca deste peixe, terá uma infinidade de informações úteis, para a pesca em tanque, açudes e represas. Entretanto é preciso lembrar que  em alguns estados o inverno não é tão rigoroso como aqui no sul, pois, a partir do mês de  maio a temperatura ambiente e da água começa a cair e evidentemente, os exemplares maiores ficam inativos, mas mesmo assim é possível pescá-los no período que vai do meio dia até aproximadamente às 16 horas, apesar delas se manterem “manhosas”.
Que tipo de isca deve ser usada no inverno?
 Para facilitar a vida do pescador nesta época de frio, há uma grande variedade de marcas de massas . Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas  acrescentar a água do pesqueiro para dar liga
Preparo do material de pesca ?
Varas telescópicas de mão:  pode-se  usar linha de até 0,25mm, cuja resistência chega até 9 quilos,chumbo de lambarí, bem como,  uso de penas ou boias, regulando-as na profundidade do pesqueiro e os anzóis normais ou aqueles que tem uma molinha para segurar a massa:
Varas com molinete ou carretilha: Nestas, a linha pode  ser de diâmetro menor, já que estes acessórios comportam uma boa quantidade das mesmas, bem como, pode-se usar um chumbo de até 10 gramas que corra solto na mesma e tradicionalmente usam-se os famosos “chuveirinhos” com massas,  as quais devem ser moldadas no tamanho de uma “coxinha” média” e  estas,  na textura “esfarelenta” ou se necessário, um pouco endurecidas. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga , onde pode-se usar banana amassada , batata doce cozida ou mesmo um pouco de farinha de trigo ou de mandioca, até resolver o problema. Resumindo, o pescador deve achar a textura adequada que melhore os resultados.
É certo que no período acima citado, a tendência das tilápias maiores é ficar numa profundidade com  a água aquecida pelo sol e esta pode variar entre  60 cm até 1,50 metros, portanto, em se tratando das varas acima,  o sistema de pesca pode ser igual à pesca de  carpas cabeçudas
 Utilize nas varas,  os apoiadores para seu conforto e mantenha a linha sempre esticada para perceber qualquer movimento.
Procure  ficar a maior parte do tempo parado no barranco, só se movimentando quando perceber o ataque do peixe.

 O truque das tilapinhas
 
Quando houver muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado de boi ou de galinha e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.
Será que tudo isto funciona?
Não sei, cabe tentar.
Até a próxima.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Qual a melhor isca para a pesca da tilápia?

Esta tem sido a dúvida de alguns companheiros que consultam este blog.
Evidentemente jamais pretendi ser o dono da verdade, mesmo porque, quem também costuma pesquisar na internet este assunto, irá encontrar inúmeras dicas à este respeito, conforme pude constatar.
Apenas um exemplo: 
Um cunhado que morou muitos anos numa cidade do interior e prestava serviços como agrônomo à vários sitiantes do local. Depois mudou-se para a capital e numa ocasião retornou para aquela cidade, levando seu filho e resolveu visitar alguns amigos sitiantes que fez por lá e estes tinham tanques para criação de tilápias, razão pela qual, resolveu pescar. 
No primeiro, escolheu como isca as minhocas o tempo se passava e nada de capturá-las. Nisso chegou um funcionário do sítio e disse:
Cm minhoca você não vai pegar nenhuma. Olhou em volta e viu um monte de esterco de vaca"seco”. Pegou uma pequena quantidade, umedeceu-a, fez uma bolinha e iscou o anzol. Pronto,  a pescaria foi um sucesso.
No dia seguinte foi à outro sítio para pescar e usou de volta as minhoca e nada???  Olhou em volta e viu que o esterco por lá existente estava fresco e fedido, portanto, não teve coragem de usá-lo. Logo chegou o filho do sitiante e num monte de folhas de verduras ( alface, repolho, etc)iscou um pequeno pedaço das mesmas no anzol e o resultado foi de várias capturas.
Estes dois casos servem para mostrar que em cada local de pesca, as tilápias preferem algum tipo de isca pela qual são alimentadas.
Aqui em Curitiba e RM, em cada local de pesca que tenho frequentado acontece o mesmo, ou seja:
Em alguns locais funciona o milho verde em espigas, o  bicho da laranja, bem como, capins ( picuio, papuã e erva doce) especialmente na represa do Capivari;
Em algumas cavas da RM, somente o milho verde, mesmo porque as iscas como minhoca, bicho da laranja, massinhas, são detonadas pelas tilapinhas, carazinhos e lambaris:
Num P&P que venho frequentando, as tilápias só atacam as massas prontas e estas são variadas ou seja:
Quando pesco numa cava existente no mesmo local, só funcionam as massa vermelhas como por exemplo aquelas com gosto de banana com mel, groselha ou goiaba e nesta ainda dou uma turbinada amassando alguma banana bem como uma porção de farinha de trigo e outra de mandioca crua, deixando-as um pouco mais duras,  entretanto, no lago principal, só funcionam as amarelas com algum sabor, misturadas com ração canina da mesma cor e estas precisarão esfarelar aos poucos, com um outro detalhe, elas são acondicionadas nos tradicionais “chuveirinhos” numa quantidade parecida à uma coxinha.
Como se vê, em cada local ou região, a tilápia só ataca as iscas com que estão acostumadas, lembrando é claro ser necessário atraí-las com a mesma ceva  usada como isca.
E por falar em ceva, segundo alguns companheiros, não se usa mais a ração de coelho para esta finalidade, pelo seguinte motivo:
Quando a tilápia come alguns de seus grão, o mesmo, incha em seu estômago, daí, com a “barriga cheia” ela não atacará as iscas, assim, substituímos por ração de peixa que afunde e se dissolva rapidamente na água,  bem como, por ração de cavalo com melaço, com o mesmo processo e o pulo do gato nesta é o “melaço” que torna a ceva adocicada. 
No mesmo sentido, está a ceva com massas prontas, onde sabores visam atrair estes peixes, inclusive as massas feitas em casa, onde se acrescenta algum ingrediente adocicado.
Finalmente, em se tratando de cevas é preciso considerar a quantidade ideal à ser lançada no pesqueiro, lembrando que naqueles públicos, possivelmente cada pescador que ocupou o lugar anteriormente certamente jogou alguma quantidade das mesmas.
Como se pode notar, não só na pesca da tilápia, mais de outros peixes é preciso levar em consideração os “ detalhes”, nos quais podemos  incluir o material de pesca apropriado para cada local ou pesqueiro.
Entendeu ou quer que eu desenhe?

Abraços.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Tô na área.

Olá pessoal...
O assunto hoje vai ser curto.

Pouquissimas vezes dou uma olha no meu GMAIL e sempre ha algum colega pescadoer em busca de informação de maiores dica  que leu em meu blog.  Ora, por esta razão, num primeiro momento, pode parecer aos mesmo falta de educação ou desinteresse em dar a resposta, por isso,  alguém que queira trocar experiências ou tirar dúvidas, mais uma vez,  peço usar meu email- marcaocapivari@ymal,com.

sábado, 11 de abril de 2015

Parei de ir no Capiva, mas não de pescar

Ola
Depois de algumas idas sem sucesso nas cavas do Santa Cecilia, meu cunhado deu a dica do Capão do Pinho, onde estavam saindo tilápias de bom porte, então....
Claro... Na penúltima semana, lá estava eu na terça feira retrasada, mas infelizmente  o pesqueiro que haviamos limpado no inverno,  já tinha um outro viciado, bem como, naquela oportunidade mesmo tendo outro lugar, ventava muito, então o jeito foi procurar um outro local naquela cava.
Achei, entretanto, os carazinhos e lambaris detonavam todas as iscas, ou seja, massa, más mesmo assim insisti e nada de tilápias até às 14 horas, de maneira que resolvi voltar ao local anterior, apesar do vento e consegui capturar uma tilápia de palmo e o pescador que lá ficou capturou,  mesmo naquelas condições,  uns 10 exemplares de bom porte.
Além de pescar no local, meu objetivo era limpar o pesqueiro, pois voltaram a crescer aquela planta aquática conhecidas como rabo de galo, daí após permissão daquele companheiro, comcei a limpeza com um gancho e retirei uma grande quantidade das folhagens  e desta forma, eu e meu cunhado poderíamos pescar no dia seguinte e foi o que aconteceu na 4ª, feira, entretanto, não capturei nenhuma tilápia e ele apenas uma de palmo,  daí logo após o meio dia encerramos a pescaria e voltei a usar meu gancho para retirar mais algumas folhagens.
Voltamos lá no sábado e nada peixe,  então concluímos que a limpeza  feita espantou as “meninas”.
Na 2ª feiira passada lá estive novamente e aquele pescador com seu filho já haviam ocupado os dois melhores pesqueiros, mas o rapaz não me pareceu interessado em permanecer no mesmo, o que facilitou para mim.
Até depois do meio dia, só demos massa aos carazinhos e lambaris, porém a partir das 14 horas, no meu caso, capturei duas carpas de aproximadamente 3 quilos e uma bonita tilápia e lá pelas 16,30, provavelmente uma cavala ( carpa ou tilápia) arrebentou a linha e como sempre isto pode parecer “papo de pescador”... a maior não vista é a que sempre escapa...
Ora, diante do resultado, 6ª feira lá estava eu no local antes da 7 da matina, horário de abertura  e garanti o “melhor” lugar.  
Ao armar a terceira vara telescópica, não deu tempo e um peixe a levou para o meio da cava, ainda bem que no outro lado do barranco da mesma,  há bastante daquela folhagens, então usei minha vara de molinete para reaver a mesma e uma carpinha de umas 500 gramas estava fisgada no anzol.
Achei  que as coisas seriam bem melhores, entretanto, como da vez anterior, as ações só começaram a partir das 2 da tarde, onde capturei mais uma carpa, creio eu de uns 5 quilos e duas tilápias, uma de quilo e outra um pouco menor e por mera coincidência, lá pelas 17 horas, desta vez com certeza,  uma tilápia grande, se fisgou e cortou a linha com a serrilha da boca bem próximo ao nó do anzol.
Encerrei  a pescaria, mas pretendo voltar na próxima 3ª feira e lá estar antes das 7 da matina, mesmo sabendo que as ações só ocorrem a tarde devido o clima frio da manhã, com mais um detalhe, coloquei uns 15 cm após o girador de linha multifillamento amarrada no anzol e espero que nenhuma tilápia corte a mesma.

Aguardem.........

domingo, 8 de março de 2015

Hoje para variar queria ir pescar.

Mais uma vez estou escrevendo para todos aqueles que pescam próximo à Curitiba, especialmente na Represa do Capivari.
E por falar nela, depois de quatro pescarias mal sucedidas, finalmente na semana passada, na terça feira (03/03) a noite, as tilápias deram o ar da graça, na verdade, encostou um cardume das mesmas de porte médio, cujas ações foram até as duas da matina.
Provavelmente isto aconteceu porque estava eu sozinho num pesqueiro, longe dos demais e usando como isca e cevando aos poucos com milho verde e  ração de cavalo com melaço, atraí e mantive os peixes no meu local de pesca.
Aliás, não é novidade que as tilápias costumam ficar em cardumes e onde ele encosta é só alegria para o pescador.
Além disso, também é provável que a fase da lua, ou seja “crescente”, considerada “boa”, tenha ajudado, bem como, não choveu desde o domingo anterior.
E por falar em “chuvas” não há nenhuma novidade em afirmar que ela tem trazido transtornos para quem pesca lá na represa, como aconteceu na penúltima pescaria, onde uma chuva forte acompanhada de uma ventania, acabou desmontando minha barraca de pesca e ainda meu guarda sol de “estimação” foi para dentro da água. Tal fato me deixou “P” da vida, mesmo porque, formou-se um lamaçal não só em meu  pesqueiro mais nos barrancos próximos e evidentemente, o recurso foi voltar para casa.
Outro “mito ou verdade” é que dizem que quando chove na mudança da lua, acaba chovendo a “semana toda”, portanto, se consultarmos a previsão do tempo, vamos descobrir que vai chover durante esta fase da lua cheia e pior, parece que na próxima a “minguante” as coisas não serão diferentes, mas devemos ser gratos pelos benefícios que as chuvas nos tem trazido, certo?
Durante todos estes anos que pesco, nunca dei importância a dita “ pressão atmosférica” e como ela pode influenciar no comportamento dos peixes. Assim sendo, mesmo que vocês conheçam sobre este assunto, creio que exatamente por ela que me dei bem na pescaria citada acima, então sugiro aos interessados levar em consideração as “dicas” que encontrei num site de pesca da internet:
Diz ele: Nos estudos e observações, foi montada uma tabela, que diga-se de passagem tem se mostrado infalível, e que o  pescador poderá utilizar ou seja:
Com pressão até 1010 mlb (milibares), pesca fraca;
Entre 1010 e 1015 mlb (milibares), pesca regular a boa;
E entre 1015 e 1020 mlb (milibares), pesca boa;
E finalmente pressão acima de 1020 e 1030 mlb (milibares), pesca excelente.
O comportamento dos peixes é influenciado basicamente pela pressão atmosférica, a temperatura ambiente das águas e dos ventos, da seguinte forma:
TEMPERATURA: Quanto mais calor, menor será pressão:
DENSIDADE:     quanto maior, assim será a pressão (O aquecimento e resfriamento do ar)
UMIDADE:        Quanto maior, menor será a pressão:
 LATITUDE: quanto mais alta, maior é a pressão.
O fato é que estes detalhes estarão sempre descritos nos sites de previsão do tempo, portanto, sempre é interessante  consultá-los, entretanto, para os viciados em pescarias , mesmo sabendo que as coisas não estarão favoráveis, quem sabe ‘NÃO DAMOS SORTE”???
Más enfim: Assim, naqueles dias em que o peixe não quer comer ou não ataca a isca, talvez seja porque um desses fatores esteja influenciando o comportamento dos mesmos.
Mas tem algo de importância suprema:
“ Tudo isto ajuda, porém não adianta as condições estarem boas se “aquela pecinha atrás da vara, não tiver bons conhecimentos, equipamento e iscas adequadas.


Então, in té.....

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Acabei me dando bem

Então, 2a. feira passada, fui pela terceira vez no Sabiá. No domingo, havia pedido ao companheiro Emerson que já estava por lá, para guardar um pesqueiro em um local diferente daqueles das duas vezes anteriores e assim aconteceu.
 Como sempre é preciso abaixar a altura  do pesqueiro, pois a água, estava pelo menos quase um metro abaixo da vez anterior.. Foi preciso remover muitas pedras que estavam misturadas com a terra. Então, devidamente preparado, fui testá-lo para saber se não havia enrosco, daí usando minhas varas de 3 metros, não encontrei nenhum, entretanto, a profundidade dele era tanta,  que a peninha ficava encostada na ponta da vara e assim mesmo não atingia o fundo do mesmo.
Resumo:Tive de trocar de local depois de quase uma hora preparando o anterior e gastando o mesmo tempo no outro, porém desta feita, para minha sorte, este também não tinha enrosco e a profundidade era ideal para minhas varas. Dai, como de costume era cobrir o guarda- sol com uma lona e prendê-la muito bem,formando uma barraca de pesca,  para evitar problemas com chuvas ou ventanias.
A novidade nesta terceira vez é que as tilápias de bom porte só estavam dando o ar da graça no período noturno e nas tentativas feitas durante o dia, as tilapinhas detonavam as iscas.
O que não mudou, foi a distância que precisava percorrer para chegar próximo a água, agora pelo menos uns 30 metros e como mencionei anteriormente, o problema era subir o barranco... quase mata o veio.
Vejam que mordomia foi na hora do almoço de 2a, feira: o Nerso da Capitinga que trabalha num frigorífico levou Picanha, fraldinha, linguiça de primeira, sem falar que o Lírio, aumentou a mesma com uma feijoada caseira, devidamente acompanhada com uma salada de tomate com cebola, regada a cerveja e refrigerante. Para variar a mordomia se repetiu na terça feira.
Quanto ao clima, pela primeira vez não choveu no domingo e na 2a.feira, portanto, apesar do sacrifício de "encarar" o barranco, no meu caso, finalmente a pescaria desta noite foi bastante produtiva, onde pude aguentar até as três da matina.
Na 3a feira, durante o dia, só deu tilapinha durante o dia, porém, no entardecer, lamentavelmente veio a chuva com muito vento e depois relâmpagos que durou até meia noite e isso sempre foi prenuncia de pouco peixe, portanto, fiz minhas tentativas até as 23 horas e depois fui dormir.
Na manhã seguinte, o jeito para todos nós, foi recolher as tralhas, lavá-las do barro e voltar para casa ainda antes do almoço, com um detalhe, a próxima pescaria já está combinada para a próxima 2a.feira, então, até o próximo relato.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Voltando ao Capivari.

Depois de quase três anos ausente,  agora em janeiro que se encerra,na segunda quinzena deste mês, voltei ao Capivari, evidentemente ao pesqueiro Recanto do Sabiá, onde sem sombra de dúvidas pude rever  alguns de meus companheiros e demais pescadores conhecidos.
Para quem tem frequentado a  represa, não é novidade saber que ela apesar de todas as chuvas, continua com o nível muito baixo e naquele pesqueiro, em alguns locais é preciso descer o barranco até uns 30 metros para encontrar água. Diante disso, fica valendo o velho ditado: “PARA BAIXO, TODO SANTO AJUDA”,  entretanto, subir o barranco quando preciso...é um sufoco.
Segundo comentários, a represa será mantida desta forma até que terminem o conserto da ponte, provavelmente no mês de setembro vindouro?????? 
Meu retorno ao local se deu a duas semanas atrás, segunda feira como de costume e para variar, na oportunidade, a dica era que as tilápias maiores só estavam “batendo” durante o dia e preferencialmente se usar como isca o bicho da laranja a qual evidentemente usei, mas os resultados foram desanimadores, pois os lambaris, carazinhos e tilapinhas os detonavam, então, mudei  para o milho verde, nada adiantou, nenhuma ação.
Quem conhece o Sabiá, sabe que é impraticável pescar  durante a tarde, tendo em vista o calor e o sol escaldante, portanto, o negócio é ficar na sombra, bater papo com os demais frequentadores, etc.
Outras coincidências:
a)- É  que  quase todas as vezes que vou ao Capivari chove e desta vez não foi diferente, daí de praxe é armar a lona sobre o guarda sol;
b)- Cavocar o barranco já na chegada para preparar o pesqueiro é a primeira tarefa de todo tilapeiro.
A noite chegou, então, fui tentar a sorte. Para variar, os peixes miúdos continuavam a detonar o bicho da laranja e a minhoca e no milho, bem pouca ação. Assim chegou a madrugada e lá pelas 2 da matina, subi o morro para dormir no carro, diga-se de passagem, no meu corsa, no banco do passageiro e q1um disse que consegui???
Levantei no clarear do dia, fiz um café e fui ao pesqueiro e nada de pitibiriba, então resolvi tirar o time.
Na segunda feira da  semana passada, voltei, desta vez, fui com a Paraty de meu filho, achando que poderia pelo menos dormir melhor a noite... que nada.
Deixando esta questão de lado, novamente tive a sorte de usar o pesqueiro da vez anterior, naturalmente cavando o barranco, pois a água havia baixado pelo menos  metro. Desta feita  levei  milho verde, tanto para pescar e um baldo do mesmo picado para cevar, bem como, dois maços de capim papuã.
Mais o peixe??? Novamente fiquei sapateiro, tanto durante o dia, bem como a noite, portanto, voltei para casa, após o almoço de terça feira.
O fato de ter “ caído do cavalo” nestas duas vezes, quem sabe estive usando as varas de comprimento errado ou seja: as de 4 metros na primeira semana, as de 4,50 metros e 3,60 metros na última, mesmo porque, alguns de meus companheiros, que pegaram tilapias de diversos tamanhos, usaram varas de 2,70 e 3 metros.
Para quem é “macaco velho” não deve esquecer que se  as tilápias maiores escostarem num determinado pesqueiro, o tilapeiro “lava a égua” e quem estiver ao lado, direito ou esquerdo, fica a ver navios.
Pelo menos, estou indo amanhã novamente, desta feita, pretendo dormir em minha barraca, devidamente acomodado em meu colchão inflável, bem como,  estou  levando as varas curtas acima indicadas, bicho da laranja, minhoca, milho verde, ceva do mesmo, ração de peixe, farelo de trigo, vamos ver o resultado.
Para minha sorte, de acordo com a internet, teremos chuva a noite na segunda e na terça e sem novidade, a água estará em nível mais baixo???
Chovendo...haja muita lama e não há nada melhor que uma bota para quebrar o galho.
Repetindo: Ser tilapeiro ( ou metido) é sofrer no Paraiso.
Inté.