quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ANZOIS




FALANDO DE ANZOIS
Nem tudo se cria, as vezes se copia:

Parafraseando, achei interessante esta reportagem, obviamente retirada de outro site, assim espero ajudar quem quiser se inteirar deste assunto:
Anzol: você sabe exatamente como usá-lo?
Para ser ótimo, um anzol deve ser
penetrante e ter resistência e durabilidade.
O anzol, muitas vezes, é tido como um acessório com o qual o pescador não precisa se preocupar. Mas, na verdade, este pequeno artefato de metal é fator decisivo nas pescarias e, se não for bem avaliado, pode prejudicar a pescaria.
Para ser considerado ótimo, um anzol deve ter algumas características, tais como ponta aguçada, ser muito penetrante (que fisga fácil), ter capacidade de reter o peixe fisgado, resistência e durabilidade. Como se trata de qualidades difíceis de conciliar, na prática, prioriza-se uma ou outra, conforme se esteja praticando pesca leve ou pesada, ou seja, o enfoque em relação às qualidades do anzol muda em função da categoria de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja “matador”, isto é, que fisgue facilmente o peixe.
Tamanho:
Para saber o tamanho adequado dos anzóis que se pretende usar, é importante ter em mente as espécies que se deseja capturar. Também é bom conhecer um pouco sobre estes peixes, como por exemplo: saber a posição da boca, o tamanho e os hábitos alimentares. Com um anzol muito grande, dificilmente os peixes conseguirão acomodá-lo na boca e, dependendo da espécie, será impossível capturá-la. Por outro lado, anzóis pequenos causam muitos estragos no peixe, pois eles o podem engolir e machucar órgãos internos como brânquias e estômago.
O número que define o tamanho de um anzol é usado individualmente por cada fabricante. A escala mais comumente usada em pesca esportiva é a da Mustad. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a sua numeração, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0.
ESPESSURA:
A espessura está diretamente relacionada à resistência do anzol. Os anzóis finos são ótimos para pesca de peixes com a boca frágil, como carpas, ou com os lábios grossos. Os anzóis finos penetram mais e proporcionam uma melhor fisgada, além de machucarem menos os peixes.
FISGA:
Mantendo a fisga sempre afiada, você terá maior eficiência no ato de fisgar o exemplar, além de você poder usar linhas mais finas, tornando sua pescaria mais esportiva e emocionante.
COR:
Embora este item não seja tão relevante, deve ser levado em conta como um fator que pode interferir na quantidade dos ataques. Às vezes, ouve-se falar que a pessoa jogou só a linha e o anzol sem isca na água e capturou um peixe. Isto pode acontecer devido à cor, podendo o anzol ter sido um atrativo para o peixe. Lembre-se: nem sempre a cor está ligada à qualidade do anzol.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ADAPTAÇÃO NAS VARAS TELESCÓPÍCAS DE MAO




Já escrevi a respeito das mesmas, porem hoje vou falar de um “macete” que utilizo em minhas pescarias, fazendo uma pequena modificação, quando uso aquelas de gomo curto.
Como é de conhecimento de todos, estas varas possuem uma ponteira “fina”. Embora ela proporcione uma briga por maior tempo com o peixe, ( obviamente estou falando das tilápias) , tem uma desvantagem: se o peixe correr para os lados, quando fisgado, a conseqüência é “embolar” as linhas das outras varas.
Considerando que muitas vezes, existe certa demora para que o peixe comece a atacar as iscas, as linhas “emboladas”, causam um transtorno desnecessário, pois as “maçarocas” são difíceis de serem desfeitas, então se não tivermos varas sobressalentes, temos que cortar as linhas e refazê-las.
Para evitar estes dissabores, basta tirar a “ponteira” original e usar uma das opções a seguir:
1ª) adaptar um pedacinho de arame fino dobrado, que também forme uma “argolinha” no mesmo, encaixá-lo na 1ª emenda da vara e usando um pedaço de linha de “multi filamento” passar uma extremidade dentro da argolinha e segurar. O restante da linha, enlear sobre a emenda e depois colar com SUPERBOND.
A vantagem é que quando quiser voltar a usar a ponteira original, basta desmanchar a adaptação efetuada sem estragar a emenda da vara.
2ª) Não há necessidade do procedimento acima, se cortarmos a ponteira deixando o pedaço que fica preso na 1ª emenda, depois, afiná-lo e colocar outro pedaço de cordel, também fixado com SUPERBOND. O Problema é que estragaremos o restante da ponteira, a qual certamente terá que ser reposta, com a compra de outra.
Seja qual for o modo que usarmos, o fato é que a vara sem a ponteira, fica mais eficiente e dependendo de nossa habilidade, dificilmente as linhas se enroscarão.
Vai dar certo?
Tudo irá depender da “pecinha” atrás da vara.
Falou?
Marcão.

PESCAR- NAO ESQUEÇA OS DETALHES


Alô Amigos Tilapeiros:
Não me canso de repetir e lembrar que o sucesso ou fracasso em qualquer pescaria, depende de detalhes, os quais muitas vezes, pela nossa experiência de longos anos, ignoramos de forma proposital e na hora que vemos o peixe escapar, aí nos damos conta, que a culpa foi totalmente nossa.
O assunto hoje está ligado a questão deste acessório na pescaria, onde cada um de nós tem sua preferência, portanto, como gosto não se discute, vou a seguir dar algumas dicas a respeito do mesmo:
As penas ou bóias, existem de todos os tipos e tamanhos, particularmente prefiro as de madeira no tamanho entre 15 a 20cm, porem p/experiência própria, o desempenho das mesmas está diretamente ligado as condições do tempo, então:
1) Com vento forte, procuro usar um chumbo mais pesado, pelo simples fato que o mesmo forma "marola" na superfície da água e a pena na maioria das vezes, fica balançando e isto acontecendo, é preciso muita "atenção" para distingüir o ataque do peixe na isca então,a regulagem da mesma é fundamental, que no caso, procuro deixá-la quase que na horizontal, de forma que quando o peixe atacar a isca, geralmente fáz com que ela levante;
2)Com vento fraco, uso o chumbo proporcional adequado ao tamanho da pena, então a regulagem da profundidade é feita de dois modos:
1o) Faço com que a pena fique numa inclinação de 45graus, então no ataque do peixe ela pode levantar ou deitar completamente na água.
2o) Regulo a profundidade da mesma, de forma que o anzol fique quase encostando no fundo e a pena fique "passeando" na superfície da água, porem este modo requer que o tilapeiro tenha "muita" experiência para distinguir este passeio do real ataque a isca, principalmente das tilápias maiores.
3) Boias tipo palito: Este acessório geralmente é colocado externamente na linha, preso numa borrachinha ou pedacinho de fio de luz, quando as uso, costumo colocar um chumbo de peso além do recomendado,e a regulagem pode ser de dois modos:
1o)Fazendo com que entre 5mm até 1cm do corpo da mesma fique fora da água e obviamente sua haste também, assim no ataque o peixe, fáz com que a parte do corpo afunde em conjunto com a haste;
2o)Mantenho-a totalmente deitada na água de forma que ela levanta no ataque do peixe na isca.
4)Para não esquecer um último detalhe, o chumbo deve correr solto na linha, pois como já frisei em outros artigos, se ele ficar preso, a tilápia sente o peso e solta a isca.
Boas Pescarias. Marcão.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PESCA DA TILAPIA EM CAVAS DE AREIA




Olá Tilapeiros de Curitiba e Região!
Para variar, hoje vou falar da pesca da tilápia, grande novidade não é mesmo? Em São José dos Pinhais-RM-Curitiba, existe um local chamado Pesqueiro Santa Cecília, onde existem perto de dez cavas de areia hoje desativadas, cujo proprietário é morador e fez do local um belo recanto,tem um bonito bosque e no seu interior, várias churrasqueiras, piscina, lanchonete, salão de festas e obviamente a pescaria.Lá não foi introduzido nenhum peixe, pois todos são nativos, só que a maioria dos frequentadores, vão ao local atrás de carpas, trairas, bagres, caras e lambaris que são comuns em cavas e poucos vão em busca das tilápias, aliás, tem muitas, em todas as cavas da propriedade e de bom porte, porem o desafio é pescá-las, pois são manhosas e ariscas. Para vocês terem uma idéia, tem pescaria, que "nós tilapeiros" (somos no máximos uns dez assíduos) ficamos o dia todo e não pegamos nenhuma,em outras pescarias em poucos minutos de 3 a 5 exemplares e depois elas param de pegar completamente e raramente alguem consegue pegar umas 10, porem quando fisgamos alguma, vem a surpresa, elas pesam no mínimo 500gramas e já teve um colega que pegou uma de quase quatro quilos. Nós que conhecemos as "manhas" escolhemos um local onde haja uma área de um tipo de capim com uns 30cm de altura e avança por alguns metros da margem para o interior de cada cava. Atrás dos mesmos fazemos o pesqueiro, o que ná prática significa que ficamos escondidos. De acordo com a profundidade de cada pesqueiro e da distância da área de capim, adequamos o tamanho de nossas varas de mão, que podem ser de 2,60 até acima de 4,5metros. Outro dado interessante é que só usamos como isca o milho verde e deste fazemos a ceva, mais tem outro macete, cevamos os pesqueiros sistemáticamente tanto na chegada, como na hora de ir embora. Outras iscas como minhoca, bicho do pão ou da laranja, não são usadas pois os carazinhos e lambarís e as tilápias miúdas, detonam tudo. Bem amigos tilapeiros, como todos sabem sou um apaixonado pela represa do Capivari, mais neste mês de dezembro, fui uma vez, caí do cavalo e meus colegas de lá tem ido e é a mesma coisa, alem do fato que a represa agora está transbordando, os pesqueiros do Sabiá, estão todos debaixo da água, está difícil achar um lugar para pescar, então até que tudo se normalize, vou continuar investindo nas cavas, porisso, se algum tilapeiro de minha região tiver interesse, entre em contáto pelo meu Email: marcãocapivari@ymail.com, que dou as dicas de como chegar neste local. Falou.Abraços á todos.Até a próxima. Marcão

domingo, 20 de dezembro de 2009

OS PESQUE PAGUE E PROGRAMAS DA TV


Ola Pessoal:
A muito tempo tenho pensado em escrever sobre estes dois assuntos, mais procurei reunir o máximo de informações e então pesquisando na internet vários sites de pesca, pude concluir, que os pesqueiros são a nova opção de pesca, nos quais, alem da segurança, proporcionam lazer e divertimento não só aos pescadores, bem como seus familiares. Tem outros dois aspéctos importante: Neles o pescador pode incentivar seus filhos a pescar e preservar,na prática do pesque e solte e obviamente a possibilidade de saborear um peixe fresco, o que convenhamos é bem diferente dum peixe congelado comprados no comércio, certo? Além disso,podem desfrutar da natureza, concordam? Outro dado é a participação das mulheres na pescaria, já que esta atividade era até então, considerada exclusivamente masculina, assim nossa esposa pode participar de nosso esporte, é claro, precisa gostar, porem se não apreciar,tem outros atrativos, mais uma coisa é certa, estar num pesqueiro é mais uma forma de integração e união do casal. Para nós, é a oportunidade de pescar aqueles peixes fabulosos, como o da imagem acima, onde poucos de nós tem tempo e condições financeiras para ir pescá-los nos seus locais de origem, estou certo? Agora vou tecer alguns comentários sobre os programas de pesca exibidos na Tv:
1) Acho que o "pioneiro" foi o PESCA & CIA, este foi o precursor e incentivador não só da pesca, mais da compra de equipamentos de pesca, divulgação de lugares para pescar,etc.
2) Hoje em dia existem outros, em cada estado ou cidade do Brasil, aqui em Curitiba, os exibidos são Pesca Alternativa, onde os apresentadores Marcão e Nelson Nakamura, já fizeram parte do Pesca & Cia, bem como o Pesca Dinâmica e Show de Pesca;
3) De modo geral, eles trazem muitas novidades, porem não podemos esquecer que são patrocinados e obviamente os patrocinadores querem mesmo é vender seu peixe(produto), então pelo menos 50% dos programas é destinado á propaganda de produtos em geral, o que na minha modesta opinião, tornou-se uma chatisse,estou certo?
4) Por outro lado, baseado num fato que presenciei a muitos anos atrás, teve um apresentador(que obviamente recebendo),gravou um programa num antigo e desativado pesqueiro daqui, ficou o dia todo pescando tilápias e não pegou mais que uma dúzia das mesmas. Ora naquela oportunidade, eu freqüentava o local assíduamente e estava presente na soltura do peixe no dia anterior, foram mais de duas toneladas. Como não ganho ou ganhava para pescar, consegui pescar umas 50 unidades, na sistema pesque e solte, pois as tilápias estavam famintas e saiam uma atrás da outra.Ora o dito apresentador ao exibir a gravação, deve ter feito alguma montagem, dando a parecer que pescou uma infinidade delas, pois sua responsabilidade era fazer propaganda do lugar, porem isto foi decepcionante.Assim acho que o mesmo acontece nos outros programas, entretanto eles tem o mérito de continuar divulgando e nos motivando a pescar, concordam.Bem pessoal, este foi o meu objetivo, ficando a disposição de todos, que quiserem usar meu blog com seus comentários e sugestões. Abraços.Marcão.

sábado, 19 de dezembro de 2009

TILÁPIAS - TEMPO DE DESOVA


Quem tem ido pescar no Capivari, sabe que agora é época da desova da tilápia, são inúmeros casais e como é sabido, eles fazem um buraco na parte mais rasa da represa e lá depositam seus ovos e na seqüência, assim que eclodem ficam cuidando dos filhotes.Este cuidado cabe ao macho, que em caso de perigo, abriga suas crias na boca. Nesta circunstância, tentar pescar tilápia é pura perda de tempo, dificilmente se fisga alguma, pois elas param de se alimentar.O que é lamentável, que pescadores inescropulosos, aproveitam-se desta situação, para praticar a pesca predatória usando tarrafas e já fáz algum tempo que isto acontece, geralmente no periodo noturno. Para quem freqüenta o Capivari assiduamente, já nota que a cada ano que passa, diminue a quantidade e o tamanho das tilápias. Assim que termina o período de reprodução, outra forma predatória que vem acontecendo seguidamente é a pesca de lambada, de pseudos-tilapeiros, em vários pesqueiros públicos da represa, pesca esta, praticada tambem a noite. Infelizmente a fiscalização é inexistente e mesmo que houvesse, não seria efetuada neste período. Por esta razão, se não fosse minha turma de amigos que pescamos semanalmente, não tem valido a pena ir no Capivari. Assim sendo, até que a coisa se normalize, tenho ido pescar numas cavas de areia em S.J.dos Pinhais-RM- de Curitiba, a uns quinze minutos de minha casa e tenho pego tilápias de bom porte, apesar de não ser fácil pescá-las pois são praticamente nativas e muito ariscas, de forma que tem pescaria que fico o dia todo e não pego nenhuma, as vezes duas ou treis, raramente acima de dez, as quais pesam entre 500 gr até acima de kilo e são muito briguentas. Lá é preciso manter o pesqueiro cevado e por incrível que pareça elas só pegam no milho verde, cuja ceva é do mesmo.Como é uma pescaria demorada, para passar o tempo, apelo para a pesca do lambarí. O tempo passa eas varas de tilápia armadas,de repente, um leve movimento na pena, então lá vem o trofeu, uma bela tilápia, que na verdade é a minha "cachaça".Quem tiver interesse em conhecer o local, entre em contáto:
E mail: marcãocapivari@ymail.com.
Até a próxima. Marcão.

domingo, 13 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE FINAL DE ANO




MAIS UM FINAL DE ANO

Alô e Olá Pescadores do Brasil:

Mensagem de Fim de Ano:

Faltam poucos dias, para a chegada de um novo ano e o clima de confraternização se aproxima, vamos festejar a vitoria da “vida” que mexeu comigo, me fez virar pescador poeta.

Nestes próximos dias,
As festas irão começar,
Tudo será alegria,
Além de presente trocar,
Lá estaremos a festejar.

Natal é o tempo do amor,
Aquele hoje tão raro no mundo,
Tenha porem a magnífica paz interior,
Alcance seu desejo mais profundo,
Louvando também nosso CRIADOR.

Não é só pensar no presente e festa,
A homenagem á DEUS deve prevalecer,
Todos os momentos que nos resta,
A ELE e JESUS devemos agradecer,
Luz e paz interior e como um novo nascer.

Nunca para nós foram tão “preciosos”
Aqueles momentos de “espera”,
Todos ficamos “furiosos”
A decepção que logo se “supera”,
Logo que é o peixe o “grande vitorioso”.

Bem meus caros companheiros, nós pescadores não somos mentirosos, só aumentamos um pouquinho nossas estórias, deste modo, meu único desejo é que vocês tenham um Natal cheio de Paz e Harmonia e um 2010 com conquistas inigualáveis.
Um forte abraço á todos.
Deste que não está mentindo nem aumentando.
Marcão.



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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

AGROTÓXICOS E PEIXES




Olá e Alô Amigos Pescadores:
Nem se discute que nossa praia é a “PESCARIA”, entretanto quero CHAMAR A ATENÇÃO de vocês, para os artigos abaixo, pois eles queiramos ou não, estão relacionados com nosso esporte:
Na madrugada do dia 18 de novembro de 2008, 8 mil litros de endosulfan foram derramados no rio Pirapetinga, afluente do Paraíba do Sul, a principal bacia de onde se retira água para o consumo na capital do estado. Por horas, o vazamento do líquido leitoso produziu uma nuvem que matava peixes pelo caminho. Estima-se que 100 toneladas de peixes morreram.
Foi em agosto que os pescadores começaram a encontrar peixes mortos. Enfraquecidos, os peixes são trazidos pela correnteza e morrem na areia. As primeiras análises feitas em amostras coletadas no Rio Paraná indicam uma possível contaminação por sulfato de cobre.
Ainda não se sabe de onde veio a contaminação. Mas as suspeitas da Superintendência de Pesca de Mato Grosso do Sul, são do uso de agrotóxicos que tenham cobre na composição, produtos químicos utilizados em curtumes ou produtos aplicados no combate ao mexilhão dourado e algas, que se fixam em tubulações e turbinas das usinas da região.
BRASIL: O MAIOR CONSUMIDOR DE AGROTÓXICOS DO PLANETA
Enquanto as transnacionais exultam com seus lucros, o Brasil ocupa o posto de maior consumidor de venenos do mundo. A posição, antes ocupada pelos Estados Unidos, foi assumida em 2008, ano em que o mercado de agrotóxicos movimentou sete bilhões de dólares.
Aqui no Paraná, houve uma campanha promovida pelo governo do Estado, alertando os agricultores paranaenses, quanto a plantação de soja transgênica, com exemplos claros de produtores brasileiros e estrangeiros, que acreditaram na PPROPAGANDA ENGANOSA das multinacionais que dominam a tecnologia e ficaram REFENS, amargaram prejuízos nas colheitas da soja transgênica, que também afetou as lavouras da soja tradicional.
Resultado: O governo foi incansavelmente combatido por uma rede de televisão, que pior do que o combate foi o péssimo exemplo de desserviço que prestou á sociedade, quem sabe para não perder anúncios destas multinacionais.
OS RISCOS DO ENDOSULFAN
Banido da União Européia e de pelo menos outros 20 países, o endosulfan é um agrotóxico – ou um “defensivo agrícola”, como preferem chamar os produtores – usado principalmente nas lavouras de café, algodão, soja, cana e alguns cítricos.
É da mesma família do DDT, já proibido no Brasil e em quase todo o mundo.
Há uma campanha mundial para impedir a produção de pesticidas organoclorados, mais eles continuam sendo usados nas lavouras brasileiras, causando problemas de contaminação em alimentos e poluição do meio ambiente.

Os artigos acima, são uma pequena parte de um todo que se você quiser pesquisar na Internet, ficará horrorizado, sem contar com outras mazelas que a sociedade brasileira vive e convive diariamente.
Embora haja muitos “defensores” de nosso meio ambiente, cientistas, pesquisadores, OGN, creio que pouquíssimos de nossos “nobres” políticos e autoridades governamentais, estão se preocupando com isto.
E isto tudo interfere ou não em nossas pescarias?

Marcão.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

REPRESA CAPIVARI CACHOEIRA


CAPIVARI CACHOEIRA MINHA REPRESA QUERIDA

Agora muitos irão entender porque nos artigos que escrevo, sempre evidencio a Represa Governador Parigot de Souza, mais conhecida por Capivari Cachoeira, cuja extensão vai desde o município de Bocaiúva do Sul até Campina Grande do Sul, na RM de Curitiba/PR e obviamente, não dá para negar pela foto, mais uma das belezas que a natureza nos presenteia, como tantas outras existentes em nosso maravilhoso País.
Outro detalhe que vale “salientar” é a preservação da mata nativa, bem como, de sua flora e fauna e que por decisão imposta pelos órgãos governamentais, através da Copel, que desde a formação da barragem, vem cuidando para que ela permaneça da forma em que se encontra.
Como assíduo freqüentador e usuário, procuro divulgá-la na tentativa de sensibilizar os demais, á também fazê-lo, em especial aos inúmeros pescadores que usufruem dos pesqueiros públicos, onde infelizmente, existe uma minoria que por ter de pagar uma pequena taxa para freqüentá-los, acham este, ser motivo suficiente para poluir, deixando em suas margens o lixo sob todas as formas.
E vou além: “Creio ser um dever de cada um, se quiser ser chamado de “CIDADÃO” não se omitir, diante desta realidade e de outras, destacando a pesca predatória que por lá acontece diuturnamente, pois os pseudos-pescadores, fazem uso de tarrafas, redes, espinheis, bóia louca, sempre na calada da noite, face a inexistência de fiscalização e mesmo quando ela acontece, se dá no período diurno, então, devemos NOS OBRIGAR, á no mínimo DENUNCIAR ás nossas autoridades todo tipo de abuso que presenciarmos.
Eles são tantos, que para se ter uma idéia, agora as tilapias estão DESOVANDO e é muito fácil vê-las em casais nas margens da represa, cuidando de seus ninhos, cheios de ovos ou de filhotes então, estes “INFELIZES” usando tarrafas, vão dizimando-as e como conseqüência, já a alguns anos, podemos constatar a diminuição deste e de outros peixes, tanto em tamanho como em quantidade, por isso, apelo á todos vocês “pescadores” a aderir neste propósito, para que no futuro, não tenhamos de abandonar mais esta represa, como tantos outros lugares que não vale a pena freqüentar.
Marcão.

domingo, 22 de novembro de 2009

VARAS TELESCOPICAS DE MAO


VARAS DE PESCA





Exceto para quem pesca ocasionalmente, o artigo a seguir pode não ter importância, mais para aqueles que a praticam assiduamente, seja ela em pesqueiros,rios e represas, bem como relativa aos peixes encontrados nestes lugares, entre os quais destaco principalmente a tilápia, um item que deve ser levado em consideração, são as varas telescópicas de mão e é nelas que vou tecer alguns comentários:
Varas de fibra simples:
São as mais baratas encontradas no mercado, porem devemos levar em conta seu tamanho, pois ele interfere no peso das mesmas, especialmente as de tamanho acima de 4,00 metros.
Varas de Fibra de Carbono:
De acordo com o tamanho e a percentagem de carbono misturada com a fibra, tornam-se mais caras, independente da marca, mais nos tamanhos acima de 5,00 metros, tornam-se pesadas.
Ambas podem ser de gomo curto ou longo.
GOMO CURTO:
São mais práticas para o transporte;
Pelo fato de que suas ponteiras serem finas, proporcionam uma briga mais longa com o peixe é fisgado, entretanto, se usadas em várias unidades na pescaria, justamente por terem a ponteira fina, corre-se o perigo de suas linhas se enroscarem uma nas outras, quando o peixe correr para os lados.
GOMO LONGO:
A espessura de sua ponteira é quase igual á primeira emenda da de gomo curto, por isso, a desvantagem é que a briga com o peixe é menor, o que também não impede se usadas em maior número, que as linhas se enrosquem, na movimentação dos peixes. Outra desvantagem é que ficam pesadas, nos tamanhos acima de 3,60 metros.
COMPRIMENTO DAS VARAS:
A escolha das mesmas irá depender do tipo de barranco, ou seja:
a) Barrancos Profundos: Varas entre 2,60 a 3,00 metros;
b) Barrancos Rasos: Varas acima de 3,60metros, porem não se esquecer do peso das mesmas e mais um detalhe:
“ O comprimento das mesmas irá interferir na visualização dos flutuadores que forem usados ( bóias ou penas plásticas ou de madeira)”.
Lembre-se: Na pescaria noturna é recomendado o uso de penas, preferencialmente na cor branca, que são melhores visualizadas pela luz do refletor a gás.
MANUTENÇÃO DAS VARAS:
Quando se pesca com mais de uma unidade é importante providenciar também os suportes para as mesmas mais independente disso é preciso mantê-las isenta de umidade e sujeira que podem ocorrer durante a pescaria. Então após a mesma é bom desmontá-las e lavá-las com água, sabão ou detergente neutro.
Depois deixar que enxuguem na sombra num local arejado.
Após a secagem, elas devem ser lubrificadas com algum produto próprio, sendo o mais simples a “vaselina líquida” encontrada em farmácias ou drogarias.
Estes cuidados permanentes aumentam a “vida útil” das mesmas.
Algumas lojas podem oferecer peça de reposição: a ponteira e a 1ª emenda da de gomo curto, especialmente as de fibra de carbono.
OUTRA DICA:
Quanto for fechar a vara e a ponteira ou gomo ficar preso, NÃO FORCE, pode quebrar. A melhor maneira é retirar a linha que está amarrada no cordel da ponteira, desmontá-la até o gomo que ficou preso e dar pequenos toques numa superfície dura e logo eles se soltarão.
E Isso aí!
Marcão.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MAIS UM ABUSO NA PESCA

O artigo a seguir foi retirado de um site de pesca, leia por favor


Por sua versatilidade e importância as tilápias são consideradas as rainhas da piscicultura moderna. Mas apesar de suas vantagens, infelizmente nas represas do Rio Grande, por serem muito ariscas e desconfiadas, as tilápias tem sido alvo de uma matança indiscriminada e covarde por parte de algumas pessoas.
Julgadas e condenadas a morte pelos humanos, a sentença é executada friamente pelos pescadores. Por serem de difícil captura, são exterminadas com fisga e arpão, atitude criminosa, infelizmente ainda permitida por lei.
Os legisladores de Brasília permitem este crime absurdo por pura ignorância, alegando que se é permitido pescar com arpão no mar, porque não permitir nos nossos rios e represas?
Acontece que no mar, a pesca com arpão é permitida sem equipamentos especiais de respiração e mergulho, e os matadores não conseguem executar seus crimes em lugares fundos onde estão a maioria dos peixes.
Os mesmos legisladores não sabem que nossas represas e rios, vítimas do assoreamento são rasas e na rasura a matança covarde é muito facilitada.
Para provocar um desastre irreversível contra o meio ambiente e ser protagonista de um crime ecológico horrendo sem precedentes, isto é possível com uma certa facilidade.
Basta iniciar um desmatamento na área de preservação dos rios e represas, isto é, na mata ciliar.
Você não imagina até onde as conseqüências desta irresponsabilidade podem chegar.
Primeiro destrói as árvores de grande porte, que dão frutos e sementes, alimento essencial dos peixes frutívoros e herbívoros. Além disso elas dão sustentação a vegetação rasteira, responsável por filtrar a matéria orgânica levada pela chuva, assim como “segurar” os agrotóxicos, os inseticidas e os venenos usados nas lavouras e levados nas enxurradas.
Mas o pior é a matéria orgânica depositada na mata ciliar, frutas, folhas, sementes, flores e restos de animais, quando entram em decomposição, produzem os nutrientes (fitoplancton e zooplancton), essenciais para os alevinos. O plâncton é tão fundamental para os alevinos como o leite materno é importante para os bebês.
Sem a mata ciliar a matéria orgânica não se decompõe, não produz os nutrientes, acumulando-se nos leitos dos rios e represas, provocando o assoreamento.
Este é o pior fenômeno natural provocado pelo homem que um curso d'água pode sofrer, ele provoca a morte lenta e gradual de seus semelhantes.
O assoreamento esquenta e diminui a quantidade de água dos rios e represas, além do mais este fenômeno libera oxigênio da água, tornando-a improdutiva, e matando seus moradores por asfixia, acelerando assim o fim do ciclo da vida naquele lugar.
Com a violência desta impensada atitude, certamente condenará a morte todos os seres vivos daquele curso d'água.
Os seres humanos quando usuários do meio ambiente precisam saber distinguir entre o que é permitido por lei, e o que realmente pode destruir a natureza.
Condenar à morte centenas de seres vivos indefesos e inofensivos é um crime repulsivo e revoltante.
Não existe honra nem dignidade em praticar, permitir e ocultar crimes dessa natureza. Eles devem ser rigorosamente apurados e punidos de maneira exemplar.
FIM
Este artigo nos leva á uma reflexão: Será que nós pescadores amadores, não estamos contribuindo de forma negativa, quando observamos ou constatamos abusos e nos omitimos?
Só você pode responder.
Marcão.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TILAPIAS DO BRASIL







TILAPIAS NO BRASIL

Nos meus artigos tenho falado muito da pescaria de tilapias, porem tão importantes como dicas e macetes de sua pesca, devemos considerar suas características, as quais procuro descrever abaixo:
Numa pesquisa na Internet, com a intenção de escrever sobre as Tilapias, encontrei muita dificuldade em mostrar as diferença entre as espécies existentes no País, que são a Nilótica, Rendalli e Saint Peters.

NILOTICA: a mais conhecida e encontrada, que pode chegar até 5kilos, onde se observa que sua nadadeira dorsal e anal possui espinhos defensivos, que ficam armados desde a sua captura, porem sua característica marcante é ter listras verticais em todo corpo e ventre esbranquiçado. Sua alimentação basicamente herbívora (plantas-capím, etc)


RENDALLI: adulta pode chegar até 2,5kg, porem a mais encontrada não passa de 1kg, sendo descrita como na cor cinza azulada, com poucas escamas, sendo onívoras, são oportunista, comem insetos e levam muito perigo aos peixes pequenos, aceita grande variedade de temperatura e baixos teores de oxigênio, tem grande capacidade de reprodução, a qual ocorre em águas limpas e rasas.
O macho fertiliza os ovos depositados pela fêmea, os quais podem chegar até 2mil unidades, porem somente uns 300 são incubados em sua boca, mantendo-os “areados” prevenindo-os ao ataques de fungos e bactérias. Outra característica que a difere das outras é que seus olhos tem a mesma cor do corpo e sua cabeça a forma de “V” e é mais bicuda.

SAINT PETERS: achei esta imagem, a qual dará uma BOA noção da mesma,bem como a "foto" onde mostra o corpo relativamente ALTO, podendo ter a cor avermelhada, rosa clara ou forte e a boca terminal.A nadadeira dorsal é dividida em duas partes, sendo que a anterior é ESPINHOSA e a posterior RAMOSA e a caudal ARREDONDADA.Elas podem ou não ter MANCHAS ESCURAS.Quando atingem 15cm já podem se reproduzir, ccuja desova é de +ou- 1500ovos com incubação oral.
Os machos constroem os ninhos, até 10 buracos de 10cm de largura por 5cm de profundidade, no caso de ameaça, o casal ataca os eventuais predadores.
Os alevinos se alimentam de plâncton e quando crescem são herbívoras, porem são oportunistas e podem se alimentar de insetos, ovos ou alevinos de outros peixes.
Dizem que elas são oriundas de Israel, na maioria das vezes híbridas por isso tem um grande valor comercial, por atingirem tamanhos e pesos mais expressivos, razão pela qual sua reprodução é considerada baixa e na maioria das vezes é mais facilmente encontrada em pesqueiros.

Apesar das fotos serem meramente ilustrativas, a descrição dada ajuda muito, concorda?
Então BOM PROVEITO.
Marcão.

NOVA ISCA PARA TILAPIA -RAÇÃO NA PINGA


RAÇÃO NA PINGA

O PESCADOR INVENTA CADA UMA!
!
Passo parte do meu dia, pesquisando na Internet, sobre nosso esporte favorito “a pesca” e descobri uma novidade, que vou repassar á todos interessados:
COMO PREPARAR A RAÇÃO NA PINGA:
1) Comprar ração de peixe flutuante no tamanho entre 8 a 12mm ou mais;
2) Recomenda-se que 3 dias antes da pescaria, seja feito seu preparo;
3) Coloque de molho uma quantidade da mesma num recipiente, cobrindo-a com pinga, conhaque ou vinho, por 20 SEGUNDOS;
4) Retire-a da mistura e para que saia o excesso da bebida, espalhe-a num jornal e deixe por até 30 minutos. Ela ficará “sequinha e fofinha” pronta para uso, porem pode-se incrementá-la adicionando alguma essência tal como: banana, mel, erva-doce, morango, maracujá e outras;
5) Em seguida devemos armazená-la em um pote, o qual deve ficar “bem fechado” e mantido em local fresco e arejado.
6) Mantida nesta condição pode durar até 3 meses.
De acordo com o autor da\ receita, esta ração serve de isca para tilápias e pode ser usada nos pesqueiros em geral e nas represas. VOU TESTAR.
Marcão.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

COMO AUMENTAR O TAMANHO DO SAGÚ



No artigo anterior informei os macetes para fazer com que o sagú de mandioca diminuisse de tamanho, embora existam algumas marcas, tais como a Yoki,Kitano e outras??? que eles são do tipo 2, as bolinhas menores, que cumprem o objetivo daquilo que escrevi anteriormente, entretanto, pela quantidade, o preço não compensa, em relação a quantidade do tipo 1 que é de 1kilo.
Já que não sou pago para fazer propaganda e o meu objetivo é dar as "dicas" de como aumentar o tamanho dos de tipo 2, vamos á elas:
1) Ferva a mesma quantidade de água já orientada e depois de fervida coloque a mesma quantidade de sagú para ferver, mais aqui está o diferencial;
2) Ferva por até 15 minutos, retire do fogo e deixe ele esfriar dentro da mesma água;
3) Depois de fria, coloque na geladeira por mais ou menos 1,00 hora;
4) Passado este tempo, escorra-o e coloque uma nova água e ferva por até mais 15minutos.
5) Novamente coados, provavelmente as bolinhas ficaram maior, com uns 7mm, então, proceder conforme indicado no artigo anterior, quanto ao escoamento, mistura no fubá, colorir, etc.
Pelo menos aqui, usamos na pesca de carás e tilápias, porem, podem servir para lambarís maiores de outras espécies.
Não custa tentar.
F A L O U.....Marcão.

ISCAS PARA PESCA DO LAMBARI - SAGÚ


Embora alguns afirmem que o lambarí é um peixe fácil de ser capturado, a meu ver, isto só acontece para quem é 'MACACO VELHO'neste tipo de pescaria e assim mesmo, muitos pescadores já comprovaram que pela 'ESPERTEZA' do peixe, se "BOBEAREM' lá se foi a isca.
Como o assunto é falar de iscas e não do peixe, aqui usamos várias, tais como: Bichinho do pão, minhoca comum em pedacinhos e a california, capetinha, ovo e a própria formiga carregadeira, grão de milho verde novinhos, massinha de macarrãoa espaguetti cozidos e cortados tambem em pedacinhos e o tradicional sagú de mandioca.
Particularmente é ele que prefiro, entretanto, o problema é que qualquer marca, seu tamanho é do "tipo 1", que depois de cozido, a meu ver não fica no tamanho ideal, para a pesca do lambari rabo vermelho e do outro chamado "reloginho", existente no Capivari.
Então, descobri um 'MACETE' para diminuí-lo, a saber:
1) Ferver entre 1,5 á 2litros de água;
2) Depois de fervida, coloque de 100 á 200 gramas do sagú crú e deixe cozinhando por 20 minutos;
3) Passado este tempo, acrescente duas colheres de sopa de açucar e o sumo de até dois limões, e ferva por mais 20 minutos;
4)Nesta 2a etapa, verifique se as bolinhas estão ficando incolor, use um garfo comum para retirá-las da fervura;
5) Quando as bolinhas ficarem incolor homogeneamente, ele está pronto.
6) Depois côe-os numa peneira ou escorregor de macarrão com furos pequenos e a seguir lave-os em abundância com a água da torneira, para retirar a goma existente nas mesmas;
7) Finalmente, para 'SOLTAR' as bolinhas, misture-as em fubá branco ou amarelo, usando os dedos da mão para isso. Depois penere-o novamente para retirar o excesso de fubá.
IMPORTANTE; Tem quem prefira colorí-los, então use corante próprio líquido ou em pó, eles existem em várias cores, porem as mais usadas são amarela, laranja ou vermelha e para isto, separe a quantidade que quer colorir, jogue o corante em cima e misture-os aos mesmos. Somente depois, separe-os no fubá, conforme acima.
Como o sagú foi preparada na véspera da pescaria, muitas vezes na noite que a antecede, é possível que ele endureça, então fazer o seguinte:
a) Ao peneirá-lo do fubá deixe um pouco do mesmo, umideça-o LEVEMENTE, então o sagú ficará no ponto, se ficar armazenado num saquinho plástico. Entretanto, se na pescaria ele ficar muito mole, retire uma quantidade da embalagem e deixe no sol, ele voltará a ficar consistente.
b) Se ficar "duro" de fato, então ferva um pouco de água, penere o sagú novamente, passe-o em água corrente e coloque-o na água fervida por uns 3minutos e ele volta ao ponto ideal.
Faço isto sempre e o sagú fica num tamanho de uns 4mm.
AGORTA, VOCÊ SABE COMO FAZER O SAGÚ FICAR MAIOR?
Isto fica para a próxima.
Boas Pescarias. Marcão

A LUA E AS PESCARIAS





Porque será que em muitas de nossas pescarias, apesar de usamos de toda nossa experiência, o material certo e tudo mais, não obtemos sucesso?
Pode ser a influência das fases da lua.
Quando se comenta com outro pescador: Pô cara! Esta lua não tá boa para pescar, o que você acha?
Ele responde: Não acredito muito nisso, pois não pesco na lua.
A bem da verdade, creio que ela interfere em muita coisa alem da pescaria, os "mais" antigos se norteavam pelas suas fases para plantar.
Bom, como não sou agricultor e o assunto aqui é pecaria, vamos á algumas dicas:
1)LUA NOVA: A falta de luminosidade fáz com que os peixes permaneçam no fundo, quase não se alimentem, portanto é considerada NEUTRA.
2)LUA CRESCENTE: A luminosidade ainda é pouca, poucos peixes sobem á superfície para se alimentar, portanto de NEUTRA/BOA.
3)LUA CHEIA; Grande intensidade de luz, motiva os peixes subir á superfície, estão famintos, portanto ÓTIMA.
4)LUA MINGUANTE: O próprio nome diz que luminosidade está minguando, porem os peixes ainda aproveitam para se alimentar, portanto é BOA..
Por outro lado, alguns acreditam que a pescaria em qualquer lua, a produtividade é melhor três dias antes e depois da mudança.
Pelo sim ou pelo não, vale a pena levar em conta tudo isto,concorda?
Agora um dos únicos fatores que podem influir mesmo é:
'AQUELA PECINHA ATRÁS DA VARA'
F A L O U... Marcão.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MATERIAL ADEQUADO PARA PESCAR TILAPIAS






MATERIAL ADEQUADO PARA PESCAR TILAPIAS

Muitos já notaram que venho dando dicas de pesca de tilápias em barrancos da represa Capivari Cachoeira, onde é raro fisgar alguma acima de 2kg.
Mesmo de menor peso, ela é um peixe “matreiro” assim o material deve ser , a saber:
a) LINHAS: No diâmetro entre 25 a 30mm, de boa qualidade, nacionais ou importadas, nas cores fumê, verde claro ou incolor.
b) ANZOIS: Já citei que para a pesca com capim ou erva-doce, pode ser o cristal são finos e facilitam a colocação das iscas, porem tem um inconveniente, podem abrir se fisgarem um peixe acima de 1kg. Desta forma, utilizar outra marca ou tipo, existente no mercado.
Por outro lado, a pesca com outras iscas, tais como bicho da laranja, minhoca comum ou milho verde, recomendo o chinú ou marusseigo dos 12 ao 16.
c) FLUTUADORES: No caso do capim, a bóia pode ser de isopor de 2 a 3 cm e nas demais iscais, penas de madeira ou plásticas, no tamanho entre 10 a 15 cm.
d) VARAS TELESCÓPICAS DE MÃO:: Existem dois tipos básicos:
1) Gomo Curto: Seu comprimento pode variar de 2,70 até 6,30metros, o tamanho ideal á ser utilizado, varia de acordo com a profundidade do barranco, conforme já expliquei..
Elas podem ser:
“Fibra comum” apesar do preço mais em conta, o problema é que acima de 3,00m se tornam pesadas ;
“ Carbono” embora mais leves, dependendo da marca, são “caras”( preço entre R$ 70,00 até R$ 150,00) a unidade e alem disso as de medida acima de 5,40m também pesam.
Outra desvantagem em ambos os tipos é que elas têm a ponteira muito fina e quando usadas em quantidade, ao fisgar a tilápia, mesmo as menores, elas tendem a correr para os lados, fazendo com que as linhas se enrosquem, dando um “trabalhão danado” para desfazer a maçaroca que provocam , principalmente na pesca noturna então, é preferível serem substituídas por outras.
A vantagem que torna emocionante seu uso é uma briga mais longa com o peixe.
2)Gomo Longo: O preço pode variar entre R$ 30,00 até R$ 50,00 conforme a marca. A ponteira é próxima da espessura da 1ª emenda das de gomo curto, tornam-se ideal quando estão saindo tilápias acima de 500gr, estas em geral, depois de fisgadas, costumam correr para frente. A parte negativa é que alem dos 3,00m ficam pesadas e o peixe briga menos.
e) CHUMBO: Exceto o de lambari para a pesca com capim ou erva-doce, nas demais iscas, o ideal são os do tipo oliva, com peso adequado para as penas, porem, deve correr solto na linha. Se forem fixos, as tilapias maiores sentem o peso do mesmo e largam a isca.
f)OUTROS ACESSÓRIOS: As tilápias em geral tem um “trunfo”:
Quando levantamos a linha, trazendo-as em nossa direção, elas “se batem” tentando escapar e pior...conseguem, então, o uso de um passagua (coador) é necessário para ensacá-las preventivamente.
Outra providência é ter um pano ou flanela, para proteger a mão, pois a tilapia arma os espinhos dorsais, podendo nos machucar ao retirá-las do coador, o anzol de sua boca e ao coloca-las no samburá.
Outro macete: Retirando-as do coador, mantenham-as de barriga para cima, elas parecem se acalmar e não se debatem. .
Samburá: ele alem de indispensável, deve ter a boca na largura de no mínimo 25cm e quanto mais comprido... melhor.
Outros apetrechos: Na caixa de pesca, alem de linhas, anzóis, chumbo, flutuadores, todos sobressalentes, ter também: Alicate de bico, canivete, estilete, tesoura, colas instantâneas, fita isolante e o que mais for necessário.
LEMBRE-SE é melhor prevenir do que remediar.
Boa Pescaria. Marcão.

domingo, 15 de novembro de 2009

MINHA VARINHA DE CARBONO...O PEIXE LEVOU




MINHA VARINHA DE CARBONO...E O PEIXE LEVOU...

Tem sido óbvio, as estórias que escrevo, estão relacionadas com minhas pescarias na represa do Capivari, afinal são mais de 15 anos a freqüentando assiduamente, então outra vez, lá no pesqueiro BARCAÇA, estava eu na parte aberta da represa, com intenção de pescar com capim e erva – doce.
Já expliquei em artigos anteriores como é a técnica de pesca neste tipo de pescaria e como estava um dia muito bonito, o sol batendo atrás do pesqueiro, minha única providência alem do material de pesca e apetrechos e é claro as iscas, só levei o guarda-sol, para quando fosse preciso me proteger do sol forte.
É preciso ter muita paciência, pescando desta forma, pois as tilápias miúdas costumam acabar com a isca rapidamente, andam em cardume, então o jeito é trocá-las a todo instante.
Como diz o ditado: Quem tá na água tem que se molhar.
O tempo ia passando e quando alguma se fisgava, não valia a pena guardá-la no samburá, então era devolvida para água.
Em seguida resolvi ir até a lanchonete tomar uma água mineral gelada, aproveitei para “bater papo” com outros pescadores e voltei ao pesqueiro.
Estava na mesma rotina anterior, de vez em quando saia uma tilápia maior, até que num momento, trocando uma isca enquanto as outras varas iscadas, estavam nos suportes, não há de ver que uma carpa capim abocanhou a erva- doce e minha varinha de carbono que estava experimentando pela primeira vez, foi levada para água.
Naquele momento fiquei paralisado, me recuperei de imediato e tentei pegá-la com a linha de outra vara, mais o peixe foi tão rápido, que em questão de segundos já estava a uns 30metros da margem, com a vara correndo por cima da água.
E assim continuou, até parar no meio da represa, a mais de cem metros e eu só podia mesmo era lamentar.
De repente parou , deu para ver a varinha flutuando lá longe, quando começou um vento mais forte, levando-a em direção á um outro barranco, numa entrada da represa.
Levantei da cadeira e levando outra vara, fui acompanhando da margem em direção onde ela estava indo, na esperança de poder recuperá-la.
Foi pura perda de tempo, pois dali a pouco, a carpa afundou, a varinha ficou em pé na água e sumiu nas profundezas.
São os “azares” das pescarias.
Marcão.

CARPA DA LINHA DE LAMBARI


Em meados desta primavera de 2009, mais uma vêz, eu e meus amigos Mario e sua esposa Clara, o Osvalin com a esposa Ivete e o Osvaldo,fomos ao tradicional RECANTO DO SABIA, da represa Capivari Cachoeira,desta feita com a intenção de pescarmos lambarís.
Apesar da represa ainda estar muito cheia, fazendo com que a maioria dos pesqueiros prontos estivessem debaixo da água e por outro lado, os galhos das árvores, tambem não permitissem que usássemos varas compridas, nos viramos como deu e pudemos pescar.
Como sempre o combinado era ficar dois dias e noites no local, porem no primeiro dia, o único que conseguiu pegar mais peixes, foi o Mario, que fez o pesqueiro num local livre das árvores e alem de usar uma vara telescópica de 7,20m, ainda acrescentou uns 3,00m de linha, colocando um chumbo pesado na extremidade e acima três anzois, daí lançava a mesma com a mão e a peninha regulada, ficava deitada na água, quando eles beliscavam, dava a fisgada e foram muitas vezes, que no mínimo dois exemplares vinham fisgados.( O JAPONES é fogo)
O resto de nós, muito pouco lambarí, incluindo a mim mesmo.
O dia passou e quando anoiteceu,depois de jantar, lá pelas 2),00 horas, exceto o Mario e a Clara que foram dormir na barraca, nós outros, descemos para nossos pesqueiros, para tentar os lambarís a noite e "arriscar" alguma tilápia no milho.
Lá pelas 22,00 horas o Osvaldo desistiu e foi dormir, ficamos eu, o Osvalin e a esposa até quase meia-noite, pegamos poucos lambarís e obviamente nenhuma tilápia, ainda não era época, então tambem fomos dormir.
No dia seguinte, depois do café da manha, voltamos a pescar, cada um no seu pesqueiro. Estava melhor, os "rabo vermelho" estavam saindo com freqüência. De repente a minha peninha afundou, dei a fisgada, o peixe começou a brigar no fundo e quase que a vara escapa da mão. Segurei o cabo com as duas mãos, não deixando a linha afrouxar e abriga continuava. Claro que não era lambarí, mais ainda não sabia que peixe era.
Ele corria de um lado para o outro no fundo, porem aos poucos foi cedento, até que pude avistá-lo na meia água e deu para identificar. Era uma "carpa enorme".
Com certeza, com o tamanho do "bicho" a linha 15mm que pescava, dificilmente aguentaria por muito tempo e aconteceu o previsto... Numa nova corrida, ela arrebentou a linha e tiau...tiau...
Apesar de tudo, foram poucos minutos que duraram uma ETERNIDADE, cuja lembrança ficará para sempre em minha memória.
Marcão.

OUTRO TIPO DE PESCA PREDATÓRIA








DESTINO DO PEIXE QUE PESCAMOS



A cada dia que passa, diminuem a quantidade de peixes, ao longo de todo território brasileiro, a questão é que o ser humano imagina que a natureza irá repor aquilo que dela retiramos. Alem de não repor, ainda acha que não é obrigação preservar, mesmo que existam leis para isto e obviamente, são burladas permanentemente, pois devido a vasta extensão de nosso território, da nossa costa, de nossos rios, represas, mangues e tudo mais, isto acontece pela “falta” de fiscalização e mesmo que exista, torna-se ineficiente diante de nossa dimensão.
Cada um defende seus interesses, a começar pela pesca comercial, indo ao ribeirinho que justifica precisar sobreviver do pescado, incluindo a alimentação de sua família.
As justificativas são tantas que não precisamos mencioná-las.
É claro que nós pescadores amadores, temos que dar a nossa parcela de contribuição neste processo, nos tornando pescadores esportivos, como meio de preservar este esporte para nós mesmos e futuras gerações, entretanto, ainda existem em nosso meio, pseudo-pescadores que usam a infeliz filosofia “quanto mais melhor”
.Enquanto persistir esta mentalidade, desta “corja ” que usa meios predatórios, pescando com redes, tarrafas, espinheis, bóia- louca e outros mais, continuaremos a assistir e comprovar a inexistência de peixe nos locais que normalmente pescávamos.
Nossa única obrigação é DENUNCIAR ás autoridades.
Acredito que quantos mais de nós assim o fizermos, informando os locais em que acontecem, motivará as fiscalizações necessárias.
Esta atitude é acima de tudo “o nosso DEVER”.
Mais se não nos dispusermos a fazê-lo, o que não é “incomum” então, não podemos reclamar da inoperância dos órgãos fiscalizadores.
Particularmente não sou adepto de comprar o peixe em mercados ou peixaria, pois acho que eles, por mais que se diga “ serem frescos”na verdade, foram congelados desde sua captura.
Prefiro mesmo é poder saborear o que pesco, na quantidade suficiente para consumo imediato de minha família.
Afinal isto também é o objetivo de minhas pescarias.
Marcão.

A TAMPA DE POTE DE MARGARINA


Nas pescarias sempre acontece "coisas inesperadas", tanto que no inverno fui ao RECANTO DO SABIA pescar lambarís e pretendia pescá-los tanto de dia como tambem a noite, quando saiam os "maiores".
Escureceu, coloque um star-lite na peninha e iscando com bicho do pão,eles começaram a entrar.
Deixei a luz do refletor direcionada para água e num determinado momento, enxerguei uma "coisa" branca, que fazia leves movimentos no fundo.Imaginei ser uma tampa de pote de margarina, aquelas de 500gr,que fora jogada no local e talvez alguns peixinhos estivessem comendo algum resto de ceva existente na mesma.
Porem aos poucos aquela tampa veio subindo lentamente e quando chegou a uns 50cm, deu para perceber que na verdade se tratava da boca de peixe que abria e fechava lentamente, por incrível que possa parecer.
Passados alguns minutos, a coisa se repetiu, então, lentamente coloquei o passaguá na água e fui direcionando em sua direção. Ao perceber, o peixe novamente desapareceu.
Achei que então não voltaria mais, porem dali a pouco, veio novamente e na medida que subia, levei a mão no registro do refletor e aumentei a luminosidade.
Ele veio subindo até chegar a uns 20cm da flor da água e provavelmente percebendo minha presença, rebojou e deu prá notar que era "enorme" sumindo definitivamente.
A única explicação plausível, foi que em outra oportunidade, apareceu por lá, numa tarde ensolarada, um cardume de "bagres africanos" nadando na superfície e a meu ver, só poderia ser um deles pela abertura da boca.
Finalmente, como eu já não aguentava o frio da noite, fui para o carro dormir.
Contei esta estória para um cunhado meu e até hoje ele tira um "sarro" danado, dizendo que é mentira de pescador.
Mais juro que foi verdade.
Marcao.

A MAIOR TILAPIA QUE PESQUEI




A MAIOR TILAPIA QUE PESQUEI

Cada um de nós, ao longo da vida, viveu, vive e viverá algum tipo de experiência, que ficará gravada na memória para sempre. Assim, somos o personagem mais importante de nossa própria estória. É possível que para os outros, nenhum fato que nos tenha acontecido, seja significativo.
Meu objetivo agora é registrar o que aconteceu numa das inúmeras pescarias que fiz ao longo dos 15 anos que pesco na represa do Capivari, no RECANTO DO SABIA.
Lá existe um pesqueiro, onde a muitos anos, caiu na água, um enorme tronco de árvore. Ele só era usado pelos demais pescadores, quando a represa estava no nível normal, pois quando a água estava baixa, era difícil preparar o local, pois o barranco além de muito alto, era cheio de pedras e muitos achavam que não valia a pena perder tempo, pois haviam outros pesqueiros prontos para uso, inclusive eu próprio.
Entretanto, um dia resolvi encarar a situação, dediquei boa parte da manhã, cavando e aplainando o local, até que o deixei em condições ideais para pescar.
Na seqüência, sobre o guarda-sol fixei uma lona plástica, formando uma barraca que ocupou a extensão do mesmo, assim podia colocar toda minha tralha de pesca e tudo mais que iria usar na pescaria.
Uma das primeiras providências foi cevar o local abundantemente, para atrair os peixes, depois tentar descobrir a existência de enrosco, usando uma vara pronta, onde deixava o chumbo levar o anzol até o fundo, se não enroscasse, colocava outra no lugar.Assim o fiz, até armar todas as seis varas que ia usar.
O tempo passou, aproveitei para almoçar na lanchonete do pesqueiro e depois, bater papo com os demais pescadores, onde obviamente , sempre tinha alguém contando estórias relativas a pescarias efetuadas.
Durante a tarde, o sol de verão, batia de frente no pesqueiro e não dava para agüentar o calor, resolvi tirar uma soneca no carro que ficou na sombra, esperando o entardecer.
Acordei na hora do lanche da tarde. Fiz uma térmica cheia de café para lanchar e o restante ficaria para passar a noite.
Como a noite esfria um pouco, troquei de roupa e desci para o pesqueiro.
. Istalei-me na cadeira, dei nova cevada no local, armei as varas e logo as tilapias começaram a sair.
De todas as seis varas, tinha uma, a mais comprida, que até anoitecer , nada acontecia, enquanto nas demais a todo momento havia a ação dos peixes.
Ignorei aquela, entretanto, de repente, notei um movimento na pena, que em seguida foi ao fundo, dei a fisgada, porem o anzol parecia ter enroscado em alguma coisa, mais depois se soltou. Resolvi então, trocar as iscas, retirando-a da água, pois os bichos da laranja com que pescava, estavam mortos, coloquei outros vivos no anzol e tornei a armar aquela vara.
Não demorou muito e aconteceu o mesmo que anteriormente.
Repeti o processo, tornando armá-la e por um tempo nada aconteceu.
Já estava bem escuro, aquela vara estava na penumbra, de repente, notei a pena afundar novamente.
. Imaginando que ia acontecer a mesma coisa, achei melhor tirá-la da água de uma vez, entretanto, a pena veio subindo enroscada em outra linha, até que ao anzol enroscou na ponteira de outra vara e ambas as linhas foram esticando e deu para sentir que havia um algum peixe fisgado.
Deu um trabalhão danado, mais consegui pegar a linha enroscada e quando ela estava chegando na beirada, tinha uma enorme tilápia fisgada no anzol.
O problema era como conseguir tirar o peixe da água, pois eu havia esquecido o coador no carro. Fui puxando a linha devagar e a tilapona vinha de lado, pois devia estar muito cansada. Quando estava a uns vinte centímetros da margem, resolvi arriscar, dei um puxão na linha e fiz com que ela fosse parar debaixo da cadeira em que estava sentado. De imediato levantei, empurrei a cadeira para o lado e me atirei em cima daquele “troféu”. Dei sorte, pois consegui segurá-lo, mesmo com ele se batendo.
Depois com muito cuidado, consegui introduzir meu dedo indicador em sua boca e com a ajuda do dedo polegar, pude prendê-la e na seqüência, colocá-la dentro do samburá.
Claro que muitos estão duvidaram deste fato, achando que e papo de pescador mentiroso, mais para provar a verdade, tirei a foto do peixe, que mostrava á quem não acreditasse, a qual, guardo com carinho.
Ela foi a maior tilápia que já peguei na represa, pesou 2.850kg na balança, bem como, tinha 50cm de comprimento da cabeça ao rabo, por 30cm de largura e 20 de grossura.
Isto jamais sairá de minhas lembranças para o resto da vida..
Marcão.

sábado, 14 de novembro de 2009

PROGRAMAS DE PESCA


PROGRAMAS DE PESCA

Como expectador de programas de pesca, concluo que a maioria deles, devido o comprometimento com os patrocinadores, mantém o foco em divulgar produtos em geral, além dos de pesca.
É compreensível que isto aconteça, entretanto, para nós pescadores em geral, o que realmente queremos é ver a pescaria.
Considerando que eles recebem o patrocínio de algum proprietário de pousada, barco, etc, o que chateia é não saber o quanto eles cobram por estadias em geral, pois para quem deseja ir pescar nestes locais, precisa saber quanto a pescaria custará, considerando todas as demais despesas.
Por outro lado, nem sempre divulgam “a quantidade de dias que ficam no local, gravando o programa, passando á nos telespectadores, a falsa ilusão de que a quantidade de peixes pescados, aconteceu num único dia.
Tempos atrás, houve um “famoso” programa de pesca que hoje já não existe mais, o pescador apresentador ficou duas semanas em Guaratuba-PR, praticando a pesca de praia, tendo capturado em cada dia, uma quantidade ínfima de peixes, especialmente pequenas betaras e robalinhos e depois numa montagem , passou a impressão de que capturou uma enorme quantidade.
Por este exemplo, não seria exagero afirmar que tal conduta possa ser considerada “propaganda enganosa”.
Quem conhece os vários pontos de pesca de praia na região, sabe perfeitamente, que:
a) Pescadores nativos, praticam a pesca o ano todo, desde Pontal do Sul até a Barra do Saí;
b) Em Guaratuba o camarão “sete-barba”é pescado com redes de arrasto e não é difícil ver os barcos a pouca distância da praia, aliás, distância ilegal e tais redes, capturam além de camarões fora da medida, “filhotes” de peixes de várias espécies.
c) Para tal prática não existe fiscalização sistemática e quando elas acontecem, sempre tem algum político ou autoridade local, que usa os meios de comunicação, com a desculpa de que “estão tirando o sustento” de diversas famílias;
d) Isto é pura mentira, pois, quem se der o trabalho de verificar, verá que estes pescadores no inverno, vendem o camarão a preços irrisórios aos atravessadores e no verão, a renda que conseguem, nem sempre é para sustento de suas famílias, pois muitos, ficam nos bares ao redor do mercadinho de peixe, bebendo e festejando diuturnamente.
e) Claro que como diz o velho ditado “ A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO”, nós pescadores em geral, somos incentivados a comprar os mais variados materiais de pesca, cada um de acordo com suas possibilidades financeiras, bem como, outros produtos apresentados. Esta mais que na hora dos patrocinadores e apresentadores, olhar mais para o nosso lado, pois num programa de 30minutos, pelo menos 15 minutos são de pura propaganda e me perdoem... NÃO A SACO QUE AGUENTE.
Marcão.

MEU AMIGO JOAO


JOAO – MEU AMIGO PESCADOR

Uma das coisas mais importantes da pescaria, alem dos peixes é conhecermos as pessoas.
Particularmente, com a freqüência no Capivari, ao longo de todos estes anos, conheci e conheço muita gente, porem uma “amizade” mais comprometida só fazemos com poucos, especialmente com aqueles em que existe um respeito mútuo, ás idéias e preferências pessoais.
Assim, conheci meu amigo João.
Ele era do tipo “fechado”, com cara de poucas amizades, mais na verdade, era só aparência, pois nos nossos contatos, fomos descobrindo outras afinidades.
Pelo menos á cada quinzena do mês combinávamos por telefone nos encontrar no pesqueiro do araçazeiro do BARCAÇA, quando eu chegava lá, nos finais de semana, ele já estava pescando pelo menos dois dias e noite
Ele sempre se prontificava de levar as iscas e cevas, mais eu o achava um pouco exagerado na quantidade e tipos de ceva que levava, dois latões cheio de milho verde picado, maços e maços de capim papua e picuia, vários pacotes de 5kg de ração de coelho, pelo menos 1 saco de 30kg de farelo de trigo, vários quilos de quirera e mais as iscas, lata entupida de minhoca comum, pote com milhares de bicho da laranja e no mínimo 100 espigas de milho verde em espigas.
Ele na chegada ao pesqueiro demorava a manhã inteira preparando o local, cavando o barranco, depois esticava uma lona, cobrindo o guarda-sol, aqueles de tamanho grande, ocupando uma área de mais de 15m2, alem de forrar com plástico ou papelão uma parte da mesma para depositar todos seus pertences: material de pesca e apetrechos, caixas de isopor, uma com comida, outra com refrigerantes e água potável, além do necessário para cozinhar, louças em geral, talheres, fogareiro, no mínimo dois bujões de gás (liquinho), um para fazer a comida, outro para pescar, de forma que ao terminar tudo, estava esgotado.
Numa destas ocasiões, só pude ir numa quinta feira e ele estava pescando desde o domingo anterior e pegou poucas tilapias.
Eu resolvi pescar tilapia com erva doce e capim, armei minhas varas e depois de uma meia hora, uma das linhas correu, dei a fisgada e percebi que era um peixe diferente. Briga daqui e de lá, o peixe corria de um lado para o outro e o João veio me ajudar, pois pelo movimento que fazia, ele podia enroscar nas linhas e perder o peixe. Ele as foi retirando, porem tinha uma armada com erva doce bem próximo a margem, então meu companheiro ao tentar retirá-la percebeu que havia outro peixe.Tratava-se de uma enorme tilápia , que ele só conseguiu tirar com o passaguá.
Ele pôs a tilapia no meu samburá, enquanto eu continuava a briga na outra vara, aos poucos cedeu era uma carpa capim de aproximadamente uns 8 kg, que quase não coube no samburá.
Depois ele falou, ETA cara rabudo, tô aqui 5 dias e noites e você chega agora e já fez a pescada, vá ter sorte no inferno.
A bem da verdade, foram os únicos e como recompensa, o João voltou ao seu pesqueiro e começou a pegar belas tilapias no capim, uma atrás da outra e eu só fiquei assistindo.
Então fui eu quem disse:
ETA cara rabudo vá ter sorte no inferno.

Marcão.

VIDA DE PESCADOR NÃO É FÁCIL


VIDA DE PESCADOR NÃO É FÁCIL

Faça sol ou chuva, o pescador já não dorme direito na noite que antecede o tão “chegado”dia, programou-se para sair de casa antes de clarear, lá pelas 05,00 h da matina.
Vai deitar, fica pensando na tralha que vai levar, levanta, verifica todo material de pesca, confere uma...duas...três...vezes, até se convencer que não esqueceu nada.
Volta a deitar, olha o relógio, as horas não passam.
Pensa com seus botões: será que vou conseguir “aquele” pesqueiro? Pô! Mais se ele estiver ocupado? Ah! Vou naquele outro...
De repente, levanta de novo, vai ver se a ceva está junto com o material.
Volta a deitar, vira-se de um lado para outro, fica com calor, joga as cobertas para o lado, Dalí a pouco dá um frio, se cobre de novo e as horas...vão passando lentamente.
Finalmente, chega a conclusão que não adianta ficar na cama, levanta, vai fazer um café, põe a água pra ferver, enquanto isso, sai para fora, dá uma olhada no tempo. Ih! Aquelas nuvens, será que vai chover? É melhor eu levar mais algumas roupas, tênis, etc. Como diz o ditado “é melhor se prevenir do que remediar”.
Volta, a água ferveu, passa o café, prepara a mesa.
Olha no relógio, são 3,45h, pensa: Vou tomar café e colocar as tralhas no carro.
Começa com as cobertas, travesseiros, colchão inflável a sacola de roupas, os tênis, a barraca, tudo no banco traseiro...
Abre o porta-malas e coloca os suportes das varas, cadeira , caixa de pesca, samburá, passaguá , liquinho com o refletor...perai... tem camisinha pro refletor? Abre a caixa de pesca e verifica, acho melhor levar mais algumas, vamos que esta estrague?
Vai colocar a sacola de ceva...pô furou...saco...tenho que trocá-la pior que sujou o porta-malas, kct tenho que tirar tudo para limpar.
Limpa, recoloca tudo novamente.
Tira o carro para rua, vai fechar o portão, olha e vê que esqueceu as luzes de casa acesas volta para apagá-las, fecha a porta e sai.
Olha no relógio, são 4,45h, ainda bem, já dá pra ir.
Entra no carro, vai indo, já está a quase um quilometro de casa...
Êpa! pô, esqueci as iscas, o guarda-sol e a cortadeira para fazer o pesqueiro. Volta, carrega o que esqueceu. Saí novamente, anda duas quadras...saco...esqueci as lonas. Volta, leva-as para o carro e sai. No caminho vai se xingando...eu sou uma “mula” mesmo, devia ter feito uma lista de tudo, da próxima vez eu faço.
Já pegou a estrada, está a 15quilometros de casa e lembra... puxa esqueci a comida, deixei a caixa de isopor em cima da mesa, com tudo, pqp, vou ter que voltar...
Volta e olha no relógio, já são quase 7,00 horas e pensa: “ se eu não fosse um” babaca” já estava quase chegando no pesqueiro.
Ih! Passei o posto que vende a gasolina mais barato, pô vou ter que pagar mais caro, naquele perto do pesqueiro, olha no marcador de combustível, tá menos de ¼ do tanque...acho que vai dar? E se não der? Vou botar a “gasosa” por aqui mesmo... mais que droga, vou ter que voltar, passei o posto.
Coloca a gasolina pagando com cartão e pensa: agora acho que vai dar tudo certo!?
Vai, só faltam 20 quilometros para chegar no pesqueiro, por que será que os outros carros estão me dando sinal de luz?
Acidente?Polícia Rodoviária? Ih! Este cara que me podou está fazendo um sinal, o que será, vou parar.
PQP, pneu furado!
Saí do carro, tira todas as traias, para pegar o pneu socorro... não há de ver...está mucho e agora?
O jeito é pedir carona e ir a alguma borracharia para consertar, fazer o que?
Consegue a carona, chega na borracharia e o borracheiro deu uma saidinha...saco...que remédio...esperar...
Finalmente, passou mais de 2 horas e ele chegou...
Amigo, me quebra o galho, conserta meu pneu agora...
Agora não dá chefe... tem gente na frente...
Legal, quanto tempo demora?
Uma meia-horinha fique frio.
Pô amigo, hoje ta dando tudo errado, quero ir pescar, mais desde que saí de casa só deu “pepino”!
Ora chefe... você que é feliz, eu vou ter que batalhar o dia inteiro.
Finalmente o pneu é consertado, quando vai pagar...
Ih! companheiro, você pode não acreditar, mais estou sem grana, o dinheiro ficou na outra calça e agora?
Bem chefe, não posso ficar no prejuízo, nem lhe conheço.
Olha amigo , se você confiar, na volta eu lhe pago, empresto a grana de algum colega.
Vou confiar então.
Puts, agora tenho que arranjar uma carona para volta...
Viva! Consegui.
Trocou o pneu e finalmente foi para o pesqueiro.
Chegou, já era a hora do almoço e os melhores lugares estavam ocupados...
Eh! Hoje não é meu dia, vou ficar em qualquer um, quem sabe até a noite alguém vá embora, depois eu mudo de lugar.
Descarregou parte da tralha e foi levando para o pesqueiro.
Ajeitou o lugar, montou o guarda-sol, colocou os suportes da varas, jogou o samburá na água, deixou a ceva e a isca no jeito, agora só está faltando as varas... pô cadê? Deixei no carro, vou buscar.
E foi mais... PQP esqueci as varas em casa...
“ Moral da estória” Pescador Sofre.
Marcão.









de ver que ele está mucho e agora???

APAIXONADO POR PESCARIAS


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APAIXONADO POR PESCARIA

Mesmo sendo saudosismo, sempre que me lembro dos meus tempos de guri, me vem a mente as pescarias que fiz no Rio Bariguí, onde atualmente é o parque, que íamos pescar eu com meu falecido amigo Nhunha , tanto no rio, como nas cavas que lá existiam.
Mais a gente cresce, começa a trabalhar e os interesses mudam e assim aconteceu comigo.
Só voltei a pescar anos mais tarde, quando fiquei noivo de minha esposa e voltei a pescar junto com meu sogro.
A primeira vez que fui á Represa do Capivari, faz uns 30 anos.
Um cunhado me convidou para pescar lambari no BEMFAZ e fomos num sábado.
Lá chegando, tentamos pescar da margem, mais como os alevinos de tilápia não davam sossego, resolvemos alugar um barco. Mesmo assim, foi uma festa para meu filho Adriano, que tinha na época uns 5anos de idade.
Ficamos o dia todo no local e na hora de ir embora, notei um rapaz com umas varinhas curtas de bambu pescando num cantinho da represa .Ele pegava uns peixes maiores, que achei que eram carás, mais estranhei, pois usava como isca, folhas de grama que havia no local.
O tempo passou e um amigo meu, á uns 15 anos atrás, me convidou para ir pescar tilapia, então, retornei á represa do Capivari, fomos num sábado eu, meu filho mais novo Tiago, meu cunhado Mario e o Rubinho autor do convite.
O local era o pesqueiro RECANTO DO SABIÁ, por sinal muito freqüentado nos finais de semana e embora tenha sido difícil achar um lugar para pescar, separadamente, cada um achou um cantinho..
Inexperientes, estávamos pescando com minhoca e só pegávamos os alevinos de tilapia.
Meu amigo Rubinho, um pouco mais experiente, estava pescando com milho verde. Eu não imaginava que isto era isca para tilapia, até que ele fisgou uma média e me chamou prá ver. Fui e para minha surpresa, outro pescador que estava perto, fisgou uma tilapia enorme, usando bicho da laranja como isca.
O fato é que deste dia em diante, passei a ir quase todos os finais de semana no local, ás vezes só, outras com o Tiago.
Em cada uma delas, na chegada, era grande a EXPECTATIVA, porem no dia seguinte depois de passar a noite pescando só DESILUSÃO E DECEPÇÃO.
O pior é que seguia “religiosamente” as dicas dadas pelos tilapeiros mais experientes então comprava linhas, anzóis, chumbo, bóias, penas e teve uma vez que cheguei a comprar uma vara telescópica de 8,00m de gomo longo, pesada prá “danar”, que acabou sendo motivo de “sarro” dos mais experientes, mais nunca conseguia fisgar uma “BOCUDA’, apelido das grandes.
Teve outra vez num sábado, passei o dia todo cevando o pesqueiro com milho verde picado e ração de coelho e antes de anoitecer, chegou um velhinho, pedindo para se instalar num cantinho ao meu lado, pois os pesqueiros estavam lotados e aquele era o único lugar disponível, pois ele pretendia ficar por pouco tempo, veio tentar pescar a “janta”.
Concordei, então ele armou suas três varinhas de bambu de uns 2,50m cada, foi tomar uma “cervejinha” na lanchonete e quando voltou, armou seus anzóis com bicho da laranja e começou pegar as ditas “BOCUDAS” uma atrás da outra e eu do lado dele...NADA.
Quando ele foi embora, mudei parte do meu material para o local e outra vez, só FRUSTAÇÃO, então, enquanto dirigia de volta para casa, fiquei MATUTANDO no que estava errando e deu o “ ESTALO ”, eram minhas varas, todas acima de 4,00mt e ele pescava com as curtinhas, pois o local era fundo e os peixes encostavam no barranco.
Adivinhem...Comprei varas curtas e no outro final de semana, lá fui eu, só que não tinha lugar no Recanto do Sabiá, então, vi que havia lugar no pesqueiro em frente o “BARCAÇA”, saí desesperado de carro pela estradinha, paguei a entrada e “sentei o pé” no acelerador com medo de perder o lugar.
Consegui, me instalei, cevei, armei as varas e pegava as miudinhas, até que a noite chegou e continuei pescando.
Punha o bicho da laranja, notava que a peninha “mexia” dava a fisgada e nada...
Até que resolvi colocar umas 5 larvas do bicho e quando houvesse qualquer beliscão por menor que fosse, ia fisgar.
Não deu outra, fazendo isto, fisguei uma bocuda. Logo a seguir outra e daí em diante outras mais.
Moral da estória: O grande segredo era este, as tilapias maiores não afundam, dão apenas um pequeno toque para os lados ou para o fundo. Ficar esperando...já era, comem a isca
Marcão.


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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O MÃO SANTA



O MAO SANTA

Quando meu filho Tiago tinha uns 12 anos, fomos pescar no Capivari, numa quinta feira, com intenção de pescarmos dois dias e noites seguidas. Escolhemos o pesqueiro Barcaça, aonde eu vinha freqüentando regularmente todas as semanas, na época da tilápia.
Quando chegamos, um dos freqüentadores estava indo embora, então, na medida em que ele subia o barranco, levando suas tralhas, nós descíamos as nossas e ocupamos o pesqueiro deixado por ele.
Arrumamos o local, para ficarmos juntos, ajeitamos a tralhas de pesca, porem pela manhã no verão, o sol batia de frente no pesqueiro e não só o calor, bem como o reflexo dele na água, dificultava a pescaria, de forma que resolvemos ir bater papo com outros pescadores conhecidos.
O tempo passou, era hora do almoço, fomos para a lanchonete do local, almoçamos e depois aproveitamos para montar nossa barraca para dormir a noite.
Á tarde no pesqueiro, já havia sombra, de forma que começamos nossa pescaria, mesmo sabendo que só a noite saem as tilapias maiores; então, ficamos nos divertindo com as pequenas que eram devolvidas á água.
Lá pelas 17,00 horas, voltamos á lanchonete, lanchamos, voltamos ao carro, pegamos algumas roupas, o refletor a gás, lanterna e descemos para o pesqueiro.
Cevamos, armamos as varas e logo começaram a sair algumas tilápias maiores. Isto durou até ás 22,00 horas depois parou, então meu filho resolveu ir dormir.
Fiquei pescando até as 2,00h da madrugada e nada de peixe bom, então também fui dormir.
Na manhã seguinte, sexta feira, depois de tomar o café da manhã, resolvemos procurar outro local com sombra, para pescar com capim e erva doce, mais não desocupamos nosso pesqueiro, pois tínhamos mais um dia pela frente.
Só deu tilapia miúda, então, depois do almoço, na sombra do nosso pesqueiro, continuamos a pescaria.
Ao lado do nosso, tinha outro pesqueiro desocupado, quando chegaram dois conhecidos meus.
Naquela tarde o Tiago pegou algumas tilápias de umas 300gramas e devolvia para água, meus conhecidos ao lado só olhavam...
Porem depois que escureceu, não sei por que “cargas de água”, meu filho quis ir embora. Não concordei, pois para desmontar o acampamento dava um trabalhão danado, mais ele se prontificou a fazer tudo sozinho e eu fiquei pescando até ele terminar.
Voltamos para casa e chegando só guardei os peixes no congelador, tomei um banho e cada um de nós foi dormir.
No sábado, depois do café, fui limpar os peixes, ajudado pelo Tiago.
Terminamos um pouco antes das 10,00 h da manhã e por “farra” perguntei á ele: Vamos voltar pro Capivari?
Ele concordou na hora e como tralha ainda estava no carro, nos mandamos.
É claro que a maioria dos pesqueiros estavam ocupados, inclusive aqueles dois conhecidos já haviam mudado de pesqueiro logo no amanhecer, pois na noite de sexta feira, não pegaram nada..
O único lugar que achamos, era ao lado deles, mais tinha um galho de árvore caído na água e foi lá que resolvemos ficar.
O Tiago armou uma vara e o anzol enroscou, teve que arrebentar a linha.
Armou outra n’outro local, aconteceu de novo.
Armou a terceira mais adiante, por fim deu certo.
Não demorou muito, fisgou uma tilápia média e devolveu para água.
Dalí a pouco, mais uma e devolveu.
Em seguida outra na medida.
Um pouco mais, outra média, que foi devolvida.
Naquelas alturas, um dos meus conhecidos disse brincando:
Pó! Este piá é um “MÃO SANTA” só dá ele, olha guri, se você pegar mais alguma e devolver, quem vai para água é você.
Moral da estória, depois daquele dia, cada vez que eu ia pescar, meus conhecidos perguntavam: O “MÃO SANTA” veio junto?
Eu respondia: Hoje não.
Então com este apelido meu filho Tiago ficou conhecido.
Marcão.